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Síria: Manifestações sem precedentes na Síria

florindo

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Pelo menos cem manifestantes foram mortos pela polícia, na quarta-feira, em Deraa, cidade do sul da Síria palco de manifestações sem precedentes contra o regime, disseram militantes dos direitos humanos citados pela agência noticiosa francesa AFP.

Esta quinta-feira, como nos últimos dias, os funerais de manifestantes mortos reuniram milhares de pessoas naquela cidade. Vinte mil, segundo as fontes da agência AFP, contactadas a partir de Nicósia (Chipre).

"Com a nossa alma e o nosso sangue, vamos sacrificar-nos por ti mártir", gritavam os manifestantes, que desfilavam da mesquita Al-Omari para o cemitério.

Na quarta-feira, a polícia atacou o bairro onde estavam refugiados manifestantes. Um primeiro balanço, avançado no próprio dia por militantes dos direitos humanos, apontava para 15 mortos.

Um activista citado pela agência noticiosa norte-americana AP relatou também que a situação na cidade, esta quinta-feira, é de grande tensão, com forte presença policial e militar nas ruas.

Em Damasco, segundo organizações de defesa dos direitos humanos, as forças de segurança detiveram vários militantes da sociedade civil. Entre os detidos figura um estudante de jornalismo que mantém um blogue, Ahmad Hadifa, de 28 anos, segundo um comunicado do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

O estudante já tinha estado detido durante seis dias, em Fevereiro passado, mas foi libertado sem qualquer acusação, segundo aquela organização não governamental.

As detenções na Síria foram também denunciadas pela Amnistia Internacional, que elaborou uma lista de 93 pessoas detidas em Março em várias cidades do país. Segundo esta organização internacional, "o número de pessoas detidas é provavelmente muito superior".

Desde sexta-feira que a Síria está a ser abalada por uma onda de protestos contra o regime autoritário de Bachar al-Assad, no poder desde que, em 2000, sucedeu ao pai Hafez al-Assad.

Jornal de Notícias
 
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