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A Constituição está suspensa, os protestos nas ruas estão proibidos e as agências de segurança têm os seus poderes alargados. O Parlamento do Iémen quer ajudar o Presidente a silenciar os protestos.
O Presidente Ali Abdullah Saleh viu os seus poderes de detenção e cesura serem ampliados pelo Parlamento do Iémen. As autoridades do país respondem assim de forma dura aos opositores, que pedem a demissão da chefia do Estado, depois de o Governo ter sido demitido. O objectivo da oposição é que se siga uma transição com o apoio dos militares rumo à democracia.
O estado de emergência tinha sido imposto pela última vez no país durante a guerra civil de 1994. Volta agora depois do fracasso nas conversações entre a Arábia Saudita e o Major General Ali Mohsen al-Ahmar (um militar de topo que se distanciou do Presidente no início da semana) com vista a uma transição de poder, avança o The Guardian.
Dos 301 parlamentares, compareceram 161 que aprovaram o documento. A oposição e alguns deputados do partido de Ali Abdullah Saleh boicotaram a sessão, rejeitando estas medidas «inconstitucionais», acrescenta o jornal britânico.
Ali Abdullah Saleh lidera o Iémen há 32 anos, mas nas últimas semanas tem sido contestado por dirigentes do regime, líderes militares, chefes tribais, políticos e diplomatas.
SOL