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Os líderes sírios prometeram esta quinta-feira a implementação de reformas e o levantamento do estado de emergência, que perdura no país desde 1963.
O estado de emergência em vigor na Síria há mais de 40 anos concede às Forças de segurança extensos e violentos poderes de repressão.
Com vista à amenização dos protestos e o cessar da violência que tem afectado o país, as supostas medidas incluem reformas na saúde, a participação de mais partidos nas eleições e o levantamento da censura, avança a BBC.
Uma porta-voz presidencial, Buthaina Shaaban, abordou publicamente as mortes de vários protestantes que se registaram nos últimos dias, na cidade de Deera.
A porta-voz negou que as mortes tenham sido causadas por forças do governo, mas tal «não significa que não tenham sido cometidos erros».
Numa conferência de imprensa na capital síria, em Damasco, Shaaban enalteceu a «o desejo e determinação do presidente Bashar al-Assad» em colocar o país na «rota da prosperidade».
A porta-voz finalizou a conferência ao acusar órgãos de informação internacionais - incluindo a BBC e CNN -, de exagerarem na cobertura da repressão das manifestações na Síria.
Na quarta-feira a repressão do regime às manifestações de protestantes anti-governo levaram à morte de cerca de uma centena de pessoas segundo activistas, mas fontes do governo adiantam a morte de apenas10 pessoas.
SOL