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Carvalho da Silva exorta partidos a apresentarem propostas para resolver problemas do

florindo

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O secretário-geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, defendeu em Coimbra que, perante eventuais eleições legislativas antecipadas, os partidos políticos devem apresentar propostas concretas «para resolver os problemas do país e das pessoas em concreto».

Segundo Manuel Carvalho da Silva, nesta fase uma das medidas que se impõe «é forçar os partidos a apresentarem propostas concretas, não para o tal tacticismo político e para o objectivo do poder pelo poder, mas sim para resolver os problemas do país, das pessoas em concreto».

O coordenador da CGTP-IN, que falava à agência Lusa no final da apresentação do livro Contributos para a História do Movimento Operário e Sindical: Das Raízes até 1977, defendeu que os partidos devem apresentar medidas que combatam a pobreza, que combatam as desigualdades, que combatam a precariedade, que diminuam o desemprego, que aumentam o emprego, que aumentem o investimento.

«É forçar a que os partidos apresentem e discutam na sociedade estas propostas», frisou.

Para Carvalho da Silva, «a questão central na campanha eleitoral tem de ser colocar as pessoas no centro da governação», pois «os governos e as governações de um país têm de se centrar» nas pessoas.

«Não podemos ter governações voltadas para os interesses dos accionistas dos bancos dos centro da Europa, como andamos agora em função das pressões dos agiotas e também dos poderosos da Europa», sublinhou.

Na sua óptica, a resposta aos anseios das jovens gerações é uma questão central que «deve estar no centro» do debate político.

«Portanto, temos de introduzir nestas eleições temas de ordem económica, mas também temas de ordem social. Só há desenvolvimento com equilíbrio entre o económico, o social e o cultural», sustentou o secretário-geral da CGTP-IN.

Ao apresentar a obra, que assinala o 40º aniversário da CGTP-IN, Carvalho da Silva considerou que o contributo do movimento sindical nas mudanças é fundamental.

«Estamos numa fase de crise complicada. O descalabro parece que vai continuar a nível nacional e europeu. Não tenhamos dúvidas: os sindicatos e os trabalhadores vão ser chamados porque sem eles não haverá reconstrução destes descaminhos que as coisas levam nestas situações de ruptura», sustentou ao intervir na sessão, em que participaram também os dirigentes José Ernesto Cartaxo, Kalidás Barreto e António Moreira, coordenador da União dos Sindicatos de Coimbra.

O livro compreende um prefácio de Manuel Carvalho da Silva, responsável pela coordenação geral da obra, e um texto introdutório que aborda os antecedentes da Intersindical, de 1838 até 1970, da autoria do historiador Francisco Canais Rocha.

«Os restantes textos são escritos por antigos dirigentes sindicais que exerceram funções no período da formação da Intersindical, até 1977, II congresso», lê-se numa nota da imprensa.

Lusa/SOL
 
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