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Os serviços mínimos obrigatórios não foram cumpridos na sua totalidade pelos trabalhadores da CP e na madrugada de hoje circularam menos três comboios do que estava previsto, disse a porta-voz da empresa à Agência Lusa.
«Entre as 00h00 e as 6h, recordando que a expectativa é fazer 25 por cento de serviços mínimos, houve a supressão de apenas três comboios de serviços mínimos por falta de apresentação dos trabalhadores que estavam escalados para fazer esses serviços», disse Ana Portela à Lusa.
Para dar uma ideia da dimensão da situação, a porta-voz disse que num dia normal a CP faz, a nível nacional, 1.700 comboios.
«Com os serviços mínimos a 25 por cento teria de fazer 425, em todo o país», indicou.
No entanto, Ana Portela ressalvou que «se não houver serviços mínimos», a empresa terá «dificuldade em fazer qualquer comboio».
«Os serviços mínimos são decretados pelo tribunal arbitral, portanto são para cumprir, e não estamos a ter essa colaboração dos trabalhadores», acrescentou.
Quanto à adesão à greve por parte dos trabalhadores, Ana Portela admitiu que «houve bastantes supressões» de comboios e acrescentou que «o cenário de greve assim o fazia prever».
Os trabalhadores da CP cumprem hoje uma greve de 24 horas, a segunda em três dias, contra os cortes nas cláusulas pecuniárias da empresa, como a remuneração das horas extraordinárias e nocturnas e o trabalho em dias de descanso e de feriado.
Os serviços mínimos decretados para a greve de hoje já estão a ser cumpridos, depois de terem sido suprimidos dez comboios esta manhã, disse fonte oficial da CP.
«Os serviços mínimos estão a ser cumpridos», disse à Lusa a porta-voz da CP, Ana Portela.
«Nos primeiros períodos da manhã, não foram cumpridos os serviços mínimos, mas isso limitou-se a dez comboios: cinco regionais e cinco nos urbanos do Porto», acrescentou a responsável.
A greve de 24 horas de hoje levou a CP a decretar 25 por cento dos serviços mínimos, o que corresponde a 425 comboios em todo o país.
Habitualmente, circulam cerca de 1.700 comboios por dia.
«Concentramos a oferta [dos serviços mínimos] nas horas de ponta. Guardamos uma boa parte da oferta para a hora de ponta da manhã, haverá menos comboios durante o dia e depois voltamos a insistir no final da tarde, que é quando as pessoas precisam», explicou a porta-voz da CP.
Contactado pela Lusa, o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), José Manuel Oliveira, disse que a «adesão à greve ronda os 90 por cento».
O sindicalista afirmou que a CP «não tem conseguido assegurar todos os comboios previstos», acrescentando que «a realização de comboios está abaixo daquilo que a empresa tinha anunciado».
A esta greve dos funcionários da CP sobrepõem-se a dos maquinistas que estão em paralisação às horas extraordinárias desde 17 de Fevereiro e que, por dia, afecta 10 por cento da circulação, o que se traduz em cerca de 200 comboios.
Os trabalhadores da CP cumprem hoje uma greve de 24 horas, a segunda em três dias, contra os cortes nas cláusulas pecuniárias da empresa, como a remuneração das horas extraordinárias e nocturnas e o trabalho em dias de descanso e de feriado.
Além dos trabalhadores da CP, estão também em greve os funcionários da REFER - Rede Ferroviária Nacional e da CP Carga.