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Médicos com salários em atraso na região Oeste

florindo

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Seis médicos, que prestam serviço nos centros de saúde dos seis concelhos do Oeste do distrito de Lisboa, estão há três meses sem receber o salário e ameaçam rescindir, confirmou hoje o director do agrupamento Oeste Sul.

Eduardo Mendes disse à agência Lusa que seis médicos que tinham começado a exercer funções em regime de contrato «estão sem receber o ordenado há dois ou três meses», uma vez que os seus contratos ainda não foram assinados.

Na mesma situação estão ainda cinco empresas que prestam serviços médicos, através de vários profissionais, cobrindo cerca de trinta por cento das consultas dos centros de saúde, juntamente com os médicos contratados individualmente.

«É uma situação que nos preocupa muito e à Administração Regional de Saúde porque os médicos ameaçam deixar de trabalhar», alertou o director do Agrupamentos dos Centros de Saúde Oeste Sul.

Em Alenquer, a única médica da extensão de saúde de Santana da Carnota, com o salário em atraso há três meses, «informou que a partir de segunda-feira já não vai mais trabalhar porque com a demissão do Governo não tem a garantia que o contrato ainda seja assinado», adiantou à Lusa Sandra Saraiva, vereadora com o pelouro da saúde na câmara de Alenquer.

A autarquia já enviou uma carta ao Ministério da Saúde a contestar a situação, por considerar que vem agravar a falta de médicos de família no concelho.

Os cerca de 1800 utentes de Santana da Carnota «ficam sem médico e terão de se deslocar a Alenquer, o que não é fácil porque é uma população envelhecida e com fracos recursos económicos», disse.

Eduardo Mendes afirmou à Lusa que tem a garantia de que a aprovação dos contratos, que ao que tudo indica está dependente do Ministério das Finanças, «é uma questão de tempo» e não «antevê quaisquer complicações».

A Lusa questionou o Ministério da Saúde, que não deu quaisquer esclarecimentos até ao momento. O Agrupamento Oeste Sul integra os centros de saúde de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

Lusa / SOL
 
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