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PCP responsabiliza governos pelo défice da produção nacional

florindo

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O PCP levou hoje ao Parlamento o tema do «défice da produção nacional», mas o PS e o Governo não deixaram esquecer a crise política, responsabilizando a oposição por não conseguir atingir os objectivos para o sector.

Na abertura do debate, o deputado comunista Agostinho Lopes disse que a dependência externa nacional e o défice de produção têm culpados: «o resultado acumulado» das políticas do PS, PSD e CDS-PP nos últimos 35 anos.

O deputado considerou «risível» que só agora «alguns tenham descoberto o sector produtivo» e defendeu que «não bastará mudar os gestores do PEC sob a batuta de Bruxelas».

Agostinho Lopes propôs a «afirmação da propriedade social e do papel do Estado» no quadro de uma economia mista, a valorização do trabalho, a «dinamização dos sectores produtivos» visando o combate à dependência externa do país.

Do lado do PSD, o deputado Almeida Henriques defendeu uma «aposta séria» na produção nacional e disse acreditar que há espaço para a substituição de importações no sector alimentar.

Almeida Henriques, tal como o deputado Telmo Correia, do CDS-PP, lamentaram a ausência do ministério da Economia neste debate, considerando que tal representa a importância que o Governo dá à recuperação económica.

Depois de o deputado do PS Miguel Freitas ter responsabilizado a oposição e em particular o PSD por «o país estar parado», o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão considerou «irónico» que o PCP tenha levado o tema da produção nacional ao Parlamento, dias depois de «ter contribuído para inviabilizar a acção governativa» e frisou que eram objectivos do Governo concretizar este ano 40 por cento do Quadro de Referência Estratégico Nacional e 42 por cento do Programa de Desenvolvimento Rural.

Jorge Lacão criticou as propostas do PCP para o sector agrícola afirmando que a posição dos comunistas depois de «30 anos de experiência democrática é voltar a uma atitude de orgulhosamente sós».

Na resposta, o líder parlamentar do PCP fez questão de observar que no Programa de Estabilidade e Crescimento que foi rejeitado no Parlamento «não havia nenhuma referência à prioridade ao aumento da produção nacional».

Lusa/SOL
 
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