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Em várias cidades da Síria, manifestantes unem-se para protestar contra o regime e contra a «repressão sangrenta» de que têm vindo a ser alvo.
Esta sexta-feira oito pessoas foram mortas quando, em Deraa, no sul da Síria, os militares invadiram os funerais das vítimas dos protestos da passada semana.
A 40 quilómetros - na cidade de Sanamein -, outras 17 pessoas morreram na sequência da intervenção das forças leiais a Bachar el Asad.
As revoltas pacíficas que têm ocorrido com maior frequência em Deraa, estão a alastrar ao restante território.
De acordo com o El País, milhares de manifestantes saem para as ruas em Damasco e em Hama.
Os apelos à revolta da população ecoaram em Damasco e 200 pessoas marcharam em apoio aos protestos conduzidos pelos manifestantes em Deraa.
Em Hama - onde em 1982 se assistiu ao maior massacre do regime - centenas de manifestantes demonstraram o seu apoio aos recentes protestos dos seus compatriotas em Deraa.
A repressão do regime causou até agora 48 mortes, embora se estime que o valor possa ser superior.
O presidente de Síria anunciou na quinta-feira a promessa de incutir diversas medidas de liberalização no país, como reformas na saúde ou multipartidarismo.
SOL