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Miguel Relvas: 'caminho de Portugal é cortar na despesa inútil do Estado'

florindo

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O secretário-geral do PSD afirmou esta sexta-feira que o caminho não é o de aumentar impostos, mas cortar na despesa inútil do Estado, e acusou o Governo de pretender continuar a distribuir os sacrifícios de forma injusta.

«O caminho de Portugal não é o de aumentar impostos, mas o de cortar na despesa do Estado, das empresas públicas. Há muita despesa inútil», declarou Miguel Relvas aos jornalistas à entrada para uma sessão de tomada de posse dos órgãos concelhios do PSD/Lisboa.

Interrogado se o PSD é favorável a um aumento de impostos, designadamente do IVA, o secretário-geral social-democrata recusou.

«O que o líder do PSD [Pedro Passos Coelho] tem dito é que, por princípio, somos contra o aumento de impostos - esse é o nosso caminho. Mas também somos contra a distribuição injusta de sacrifícios», disse.

Segundo Miguel Relvas, o PSD afasta «o aumento dos impostos, porque entende que o caminho, em circunstâncias normais, face aos números que estão em vigor, é o de cortar na despesa do Estado, controlar e melhorar a gestão das empresas públicas».

«Sempre dissemos que, em última circunstância, entre criar condições para diminuir o consumo ou cortar no rendimento das pessoas, o PSD não está disponível para continuar a cortar no rendimento das pessoas», frisou.

A seguir, o secretário-geral fez uma série de acusações ao executivo socialista, responsabilizando-o por um aumento da pobreza em Portugal e de ser «injusto» na concretização das medidas de austeridade.

«Nos próximos meses, o PS vai ter que explicar aos portugueses a política que conduziu ao longo dos últimos seis anos. De PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) em PEC, de orçamento a orçamento, a verdade é que foi pedida aos portugueses austeridade e sacrifícios e é também verdade que essa austeridade e esses sacrifícios, de seis em seis meses, eram alterados e apresentadas novas medidas de austeridade. O PSD não quer esse caminho», disse.

Neste contexto, Miguel Relvas disse que o PSD tem outra via alternativa.

«Há outro caminho para as medidas de austeridade. Se temos de pedir sacrifícios, sem demagogia, também temos de saber distribuir esses sacrifícios», considerou.

Na perspectiva do secretário-geral do PSD, o actual Governo «gerou problemas de ruptura social».

«Há idosos que não conseguem pagar os seus medicamentos; há hoje portugueses a passar sérias situações de dificuldade; e as instituições de solidariedade social, as misericórdias, de norte a sul do país, estão a alterar orçamento, porque se encontram em situação de asfixia. São cada vez mais os portugueses que se socorrem destas instituições para não caírem num limite de pobreza altíssimo. Mas o Governo continua a pôr tudo por igual», acrescentou.

SOL/Lusa
 
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