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O líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) escreveu ao Presidente francês, Nicolas Sarkozy, para agradecer o seu apoio e classificou os soldados franceses de "libertadores", mas reafirmou que não pretende "forças externas" em solo líbio.
"Os seus aviões, em plena noite, destruíram tanques que se preparavam para atacar Benghazi e entrar na cidade sem defesa. O povo líbio vê-os como libertadores. A sua gratidão será eterna", escreveu Mahmoud Jibril, presidente do CNT, numa carta publicada, este sábado, pelo jornal Le Fígaro.
As forças aéreas francesa, norte-americana e britânica começaram a aplicar, a 19 de Março, a resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas que autoriza o recurso à força para proteger as populações civis e prevê o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea.
"O povo líbio, mas também os povos amigos vizinhos, a começar pelos nossos irmãos da Tunísia e do Egipto, encaram a ajuda que nos deram como um grande gesto para o mundo árabe", disse Mahmoud Jibril.
"Nós não queremos forças externas. Não precisamos. Vamos, graças a vocês, ganhar a primeira batalha. E venceremos pelos nossos próprios meios a batalha seguinte. A nossa libertação é para amanhã", sublinhou.
França foi o primeiro país a reconhecer, a 10 de Março, o CNT como "o representante legítimo do povo líbio" e receber oficialmente os seus representantes.
Jornal de Notícias