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Jardim discorda do aumento do IVA, que acha um 'disparate'

florindo

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O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, discordou hoje e classificou como um «disparate» o aumento do IVA, como admitiu o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, porque a economia portuguesa precisa de ser relançada.

«É um disparate porque, neste momento, entendo que o que se tem de pensar é no relançamento da economia, nós entrámos em recessão e uma carga fiscal acrescida vai diminuir o consumo, vai colocar menos moeda em circulação, vai ainda fazer a economia andar mais para trás. Eu não concordo com a medida», disse ao chegar ao Funchal, vindo de Estrasburgo.

Para o governante madeirense, «há que renegociar esta situação portuguesa, não é chegar a Bruxelas e fazer todos os dias figura de coitadinho e aceitar descomposturas da chanceler alemã e aceitar as bocas do primeiro-ministro do Luxemburgo».

«Isto implica, agora, que Portugal tenha a coragem de dar um murro na mesa, comigo não iam dar ordens», disse.

Alberto João Jardim considerou ter sido positiva a queda do Governo da República: «obviamente que foi óptima esta oportunidade de cair sobretudo deste ministro das Finanças e da sua equipa».

O presidente do Governo Regional recordou que com o Governo socialista, «a Madeira foi prejudicada por acréscimo porque além que ter que apanhar em cima de si com tudo o que foi este desgoverno socialista em seis anos (.) foi vítima de medidas absolutamente inaceitáveis, absolutamente condenáveis como foram a questão do garrote financeiro e a questão da Zona Franca da Madeira».

«Isto são coisas que ficarão na história como o mais antiético que se fez na vida democrática em Portugal», realçou.

Jardim confirmou a sua presença no Conselho de Estado, defendeu a formação de uma maioria constitucional em Portugal, e disse serem inconstitucionais as propostas do CDS/PP-M e do PS-M de realização simultânea das eleições legislativas nacionais e regionais.

«É inconstitucional porque se não houver razões para dissolver a Assembleia ela cumpre o mandato de quatro anos que termina em Novembro», considerou.

Lusa / SOL
 
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