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CDS 'não vai gastar um cêntimo' em outdoors

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O líder do CDS-PP garantiu hoje que o partido «não vai gastar um cêntimo» em «outdoors» na campanha para as próximas legislativas, alegando «não fazer sentido» gastar milhões de euros em cartazes «quando se pedem sacrifícios às pessoas».

«O CDS-PP não vai gastar um cêntimo em outdoors, ou seja, renunciamos a afixar outdoor», disse Paulo Portas, referindo que esta foi a primeira decisão que a comissão política do partido tomou na sexta-feira «sobre a campanha eleitoral que se avizinha».

Paulo Portas justificou a decisão com «três razões simples de entender», apontando, em primeiro lugar, «o exemplo», já que «quando se está em austeridade e se pedem sacrifícios às pessoas não faz nenhum sentido os partidos gastarem milhões de euros em cartazes».

Em segundo lugar, continuou, «o país precisa de autenticidade, não precisa de publicidade, disso já teve demais».

Em terceiro lugar, trata-se de «um ato de coerência» disse, lembrando que «o CDS-PP defendeu na Assembleia da República que o contribuinte não tinha que subsidiar os outdoors dos partidos políticos».

«Propusemo-lo, agimos em consequência, ou seja, somos coerentes com o pensamento que sempre tivemos», sublinhou o líder do CDS-PP, que falava aos jornalistas em Ourique, durante uma visita à Feira do Porco alentejano.

Segundo Paulo Portas, «nas últimas três campanhas eleitorais, em que o CDS-PP já foi o partido que gastou menos, os partidos que afixaram outdoors gastaram, no total, 22 milhões de euros, que foram subsidiados pelo contribuinte».

«Podemos começar por reduzir esse género de despesas», defendeu.

Questionado sobre as afirmações do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que na sexta-feira disse que lutará por uma maioria absoluta nas próximas legislativas, mas tenciona formar um Governo com outros partidos e personalidades da vida portuguesa, Paulo Portas respondeu: «lol» (usado em chats na Internet e que é um acrónimo de laugh out loud, que em português significa «rir em voz alta»).

Sobre a disponibilidade do CDS-PP para uma coligação com o PSD para formar governo, Paulo Portas disse que «para chegar ao governo é preciso merecer».

«Portanto, o meu trabalho é merecer», disse, escusando-se a antecipar cenários e a prestar mais declarações.

De visita à Feira do Porco Alentejano, um certame agropecuário, Paulo Portas defendeu a aposta na agricultura, referindo que «Portugal tem um endividamento astronómico» e «a única maneira de contrariar esse endividamento é produzir mais, exportar mais e depender menos das importações».

«Portugal pode produzir mais na agricultura, desde que deixem os agricultores trabalhar», disse.

Lusa / SOL
 
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