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França: Casal vegan julgado pela morte da filha de 11 meses

florindo

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Out 11, 2006
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Um casal vegan começa esta terça-feira a ser julgado pela morte da filha, no Norte de França, devido ao regime alimentar da criança, que excluía todos os produtos de origem animal. Louise, de 11 meses, era alimentada só com o leite da mãe e pesava 5,7 quilos.

O casal é suspeito de "privação de cuidados ou de alimentos" que provocaram a morte da filha de 11 meses.

Louise morreu em Março de 2008, em casa. Nesse dia, e preocupados com os sinais de apatia da criança, os pais chamaram os bombeiros, que mais não puderam fazer do que confirmar o óbito da criança.

A palidez e magreza da criança impressionaram os bombeiros, que alertaram as autoridades. Aos 11 meses, Louise pesava 5,7 quilos -, a média do peso dos bebés nesta idade é de oito quilos -, e era alimentada exclusivamente com leite materno.

A autópsia revelou uma carência das vitaminas A e B12 que, segundo os especialistas, aumenta a sensibilidade a infecções e será consequência de "um desequilíbrio alimentar".

O problema de falta de vitamina B12 "poderá estar relacionado com o regime alimentar da mãe", de acordo com Anne-Laure, vice-procuradora da república de Amiens, citada pela France Presse.

Os pais adoptaram o regime vegan, que exclui todos os alimentos derivados de animais, incluindo o leite e o mel, depois de terem visto "uma emissão de televisão sobre o transporte de gado para os matadouros", explicou Stéphane Daquo, advogado da mãe.

O casal tem outra filha, hoje com 13 anos, que aparentemente não foi afectada por estas carências.

Bastante cépticos quanto à medicina convencional, os pais preferiam tratar das filhas pelos seus próprios meios, recorrendo a conselhos retirados de livros que liam.

"Depois de uma consulta médica aos nove meses, nunca mais procuraram o médico, apesar do conselho clínico para que a bebé fosse hospitalizada devido a uma bronquiolite e à perda de peso", segundo Stéphane Daquo. "Preferiram usar as receitas à base de argila ou de couve retiradas das suas leituras. Tiveram más leituras num mau momento", disse, ainda advogada.

Sergine e Joël Le Moaligou arriscam-se a uma pena de 30 anos de prisão.

Jornal de Notícias
 
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