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Delegações de mais de 40 países e organizações internacionais estão reunidas em Londres para discutir o futuro de uma Líbia sem Kadhafi.
Presente na reunião, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse esperar que o encontro venha a garantir «o máximo de unidade política e diplomática» entre os intervenientes na operação.
Num comunicado conjunto, Grã-Bretanha e França apelam a que as forças leais a Kadhafi o abandonem «antes que seja tarde demais» e reafirmam que o coronel já perdeu toda a sua legitimidade.
Nesse documento, fica explicita a ideia de que a conferência tem como objectivo «aproximar a comunidade internacional para que seja dado todo o apoio à Líbia», de forma a ajudar a que «o seu povo possa escolher seu próprio futuro».
A reunião desta terça-feira em Londres reúne representantes da ONU, da NATO, da União Africana e da Liga Árabe.
Os países ocidentais esperam que a presença de países árabes como Qatar, Iraque, Jordânia, Marrocos, Líbano, Tunísia e Emiratos Árabes venha a reforçar a aliança.
A Rússia, por seu turno, optou por ficar à margem deste conflito por considerar que a operação militar vai além dos termos da resolução da ONU que a autorizou.
A conferência servirá também discutir o fornecimento de ajuda humanitária.
SOL