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Repórteres Sem Fronteiras acusam PGR de pressões

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A organização Repórteres Sem Fronteiras condena vigorosamente a queixa interposta pelo Procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, contra o SOL, o seu director José António Saraiva e as jornalistas Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita.

«A queixa apresentada por Fernando Pinto Monteiro é incompreensível e totalmente infundada», escreve a Repórteres Sem Fronteiras, num comunicado sobre a «longa lista de pressões judiciais às quais o SOL tem sido sujeito desde o princípio da sua cobertura do processo Face Oculta».

Para esta organização, «parece ser impossível levar a cabo uma investigação jornalística sobre este caso», que envolve o círculo próximo de José Sócrates.

Em causa está uma acção interposta por Pinto Monteiro, com um pedido de indemnização de 360 mil euros ao semanário SOL, a José António Saraiva, Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo, por causa de uma notícia publicada a 26 de Fevereiro de 2010.

Na notícia, Pinto Monteiro nunca é referido com a fonte de uma alegada fuga de informação que terá avisado os arguidos de que estavam a ser alvo de escutas telefónicas. Apesar disso, o PGR considera que a manchete «Quem avisou os visados de que estavam sob escuta?», ofende o seu «crédito, bom-nome e direito à imagem».

«Embora Fernando Pinto Monteiro tenha total liberdade para interpretar a notícia como desejar, os factos não justificam a acusação nem muito menos o pedido de indemnização de 360 000 euros aos jornalistas do SOL», dizem os Repórteres, que consideram «aberrante» o montante da indemnização.

«Estamos igualmente muito preocupados com a acusação do Ministério Público de Lisboa, proferida no passado dia 3 de Março, contra os diários Correio da Manhã e Diário de Notícias por violação do segredo de justiça do mesmo processo Face Oculta», diz a organização.

SOL
 
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