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Ângelo de Sousa foi o artista que 'ousou fazer o que nunca tinha sido feito'

florindo

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O director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, João Fernandes, lamentou hoje a morte do pintor Ângelo de Sousa, recordando-o como um artista que «ousou sempre fazer com o seu trabalho aquilo que nunca tinha sido feito».

João Fernandes considerou que «a sua obra foi sempre uma exploração de novos caminhos, para além dos limites do que se conhecia como arte e sempre experimentou novas formas de fazer a pintura, novas formas de trabalhar com a fotografia, com o cinema, com o vídeo, com a escultura».

«Para mim desaparece um grande amigo e desaparece também um dos grandes artistas que Portugal teve no século XX e na actualidade, fica-nos a sua obra. Deixa-nos não só as histórias que com eles vivemos como também o seu trabalho», acrescentou.

Ângelo de Sousa, que morreu na noite de terça-feira, aos 73 anos, vítima de cancro, «mostrou como era possível explorar as técnicas do seu tempo e com isso fazer aquilo que nunca tinha sido feito», disse.

Para o director artístico de Serralves, «há ainda muito por conhecer da obra do Ângelo de Sousa, porque era um artistas que trabalhava permanentemente».

«Uma das recordações que eu tenho dele, já muito doente, era de fazer desenhos no ar com as mãos. O trabalho era a sua forma de viver e, para além disso, era uma pessoa muito especial, muito atenta a tudo o que se passava no mundo. Ao mesmo tempo, era um homem livre, que sempre protegeu a liberdade do seu trabalho e também a liberdade da sua maneira de ser e de viver», frisou João Fernandes.

Lusa/SOL
 
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