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O ex-Presidente da República Jorge Sampaio escusou-se hoje a pronunciar-se sobre a crise política, considerando que, como todos os conselheiros de Estado, deve contribuir para que não se produza «ruído» sobre a reunião do Conselho de Estado.
«Na véspera da reunião do Conselho de Estado, e sendo eu membro desse órgão, não me parece de todo aconselhável que qualquer conselheiro, no caso concreto eu próprio, façamos, na iminência do debate que aí certamente se processará, declarações antes da reunião», afirmou Jorge Sampaio aos jornalistas.
À margem de uma cerimónia na Embaixada de Espanha, em Lisboa, Jorge Sampaio justificou que, no âmbito do órgão consultivo do Presidente, «as declarações são confidenciais».
«Devemos habilitar em toda consciência, sem nenhum ruído exterior sobre a nossa reunião relativamente à situação que se vive, habilitando com isso o senhor Presidente da República a decidir como entender por conveniente», afirmou.
Jorge Sampaio recebeu hoje do presidente da Câmara de Sevilha, Alfredo Sánchez Monteseirín, o prémio internacional 'Sevilla Nodo entre culturas', pelo seu papel enquanto alto representante das Nações Unidas na organização internacional para a Aliança das Civilizações.
O primeiro galardoado por este prémio foi o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, tendo já distinguido também o antigo diretor da Agência Internacional de Energia Atómica El Baradei e o antigo primeiro-ministro turco Edrogan, entre outros.
Lusa/ SOL