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O Facebook apagou uma página criada na rede social onde os seus autores defendiam o levantamento de uma nova Intifada contra Israel
A página em causa, que apelava ao surgimento de uma nova Intifada no próximo dia 15 de Maio, foi desactivada pela rede social, que considera que estava a ser utilizada para promover a violência.
De acordo com a BBC mais de 350 mil pessoas tinham aderido ao protesto, o que já tinha provocado algum receio junto do Governo de Israel, que chegou mesmo a enviar uma carta ao fundador do site, Mark Zuckerberg.
Na página surgiam frases como «o Dia do Julgamento vai chegar apenas quando os Muçulmanos matarem todos os Judeus», exemplifica a estação britânica.
Citado pela BBC um porta-voz do Facebook revelou que de início o objectivo da página não era mais do que um apelo à organização de um protesto pacífico, «contudo, depois da publicidade feita ao página, cada vez mais comentários começaram a ser incentivos à violência».
Reagindo à desactivação da página um membro da Fatah, Demetri Deliani, argumentou em declarações à agência noticiosa palestiniana Wafa «que parece que o ministro [da Diplomacia] Yuli Edelstein [autor da carta ao Facebook] precisa de lições em direitos humanos e liberdade de expressão, dado que não está ciente do respeito mundial pela opinião individual».
SOL