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CNE lança campanha para evitar caos das últimas eleições

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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) vai lançar uma campanha «preventiva» para apelar aos eleitores para verificarem se a inscrição no recenseamento eleitoral está correcta, mas os spots poderão acabar por só passar um dia na televisão.

A campanha, que João Almeida, membro da CNE, classifica como «preventiva» é constituída por dois spots televisivos que mostram aos eleitores como podem verificar a sua inscrição no recenseamento eleitoral através da Internet - no endereço Recenseamento Eleitoral - ou por mensagem de telemóvel.

Contudo, visto que a marcação de eleições suspende a actualização do recenseamento e que, depois da fixação da data do ato eleitoral só em processos de reclamação é que será possível alterar as inscrições, a campanha poderá só passar nas televisões um dia.

«No dia em que sair um decreto a marcar uma eleição esta campanha deixa de fazer sentido», admitiu João Almeida, durante uma conferência de imprensa em que a campanha da CNE foi divulgada.

João Almeida recusou, contudo, a ideia de que não se trata de uma campanha útil.

«É útil para que, se houver eleição, os cidadãos sejam alertados nestes últimos dias para ver se alguns ainda conseguem corrigir eventuais incorrecções ou não ficarem impedidos de votar ou serem obrigados a votar em sítios distantes», disse.

Ainda segundo este membro da CNE, a Comissão Nacional de Eleições vai tentar que os spots comecem hoje mesmo a passar na RTP e, depois, nas outras estações televisivas.

João Almeida ressalvou, no entanto, que mesmo depois das eleições legislativas antecipadas estarem marcadas continua a ser «útil» que os eleitores verifiquem a sua inscrição no recenseamento eleitoral.

Mas, acrescentou, a partir desse dia qualquer alteração terá de ser feita «no quadro de um processo de reclamação».

O membro da CNE reconheceu ainda que a Comissão Nacional de Eleições poderia ter agido mais cedo, mas frisou que «não vale a pena lançar campanhas só por lançar campanhas» e se todos os dias os eleitores fossem confrontados com campanhas deste género, acabariam por não surtir efeito.

João Almeida adiantou também que após a marcação das eleições legislativas antecipadas a ideia da CNE é continuar com a mesma campanha, ainda que «adequada» e não com a mesma imagem, nem com a mesma mensagem.

«Faz todo o sentido face às situações que se viveram insistir, que é uma coisa que não se costumava fazer, para que as pessoas vão verificar se houve alterações, vão ver, apelar a isso», sublinhou.

Lusa/SOL
 
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