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Mais de 250 mulheres abortaram pela quarta ou quinta vez em 2010

florindo

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Mais de 250 mulheres que interromperam a gravidez em 2010 tinham feito três ou mais interrupções anteriormente e, destas, quatro já o tinham feito mais de dez vezes, de acordo com um relatório da Direcção Geral de Saúde (DGS).

O relatório dos registos das Interrupções da Gravidez (IG) da DGS, referentes ao período de Janeiro a Dezembro de 2010, indica que, independentemente dos motivos, foram realizados 19.436 abortos, menos que em 2009 (19.848).

Destas 19.436 IG, 18.911 foram por opção da mulher (97,3 por cento), 440 devido a grave doença ou malformação congénita do nascituro (2,26 por cento), 66 para evitar perigo de morte ou grave e duradoura lesão para a saúde física ou psíquica da grávida (0,34 por cento).

Onze IG foram realizadas em gravidezes resultantes de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual (0,06 por cento) e oito como único meio de remover perigo de morte ou grave lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da grávida (0,04 por cento).

Dos abortos efectuados por opção da mulher, 251 foram feitos a mulheres que já tinham realizado três ou mais interrupções.

O documento refere que 1,86 por cento tinham realizado outra IG em 2010, 6,36 por cento em 2009 e 4,36 por cento em 2008.

A maioria (75,41 por cento) não tinha feito qualquer IG anteriormente, 3.673 tinha feito uma IVG no passado e 727 já interromperam a gravidez duas vezes.

Nesta classificação, são ainda identificadas quatro mulheres que abortaram em 2010 e que já o tinham realizado mais de dez vezes no passado.

Quase 40 por cento das mulheres (7.494) que realizaram IG no ano passado não tinham filhos, 5.492 tinham um, 4.321 dois e 1.176 três filhos. Uma das mulheres submetidas a uma IG, por sua opção, tinha dez filhos.

Os mesmos dados indicam que 101 IG foram feitas em mulheres com menos de 15 anos, sendo que a maior percentagem (22,05 por cento) foram realizadas em mulheres entre os 25 e os 29 anos.

A maioria das IG foi feita no sector público (12.946).

A escolha dos procedimentos varia consoante a IG é feita no sector público ou privado. O método cirúrgico com anestesia geral é o mais escolhido no sector privado (5.651, das 6.061 IG realizadas), enquanto no público esta opção recai sobre o medicamentoso (12.404 das 12.535 efectuadas).

Lusa/SOL
 
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