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Os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário para deter títulos de dívida soberana a três anos ultrapassaram a barreira dos 9 por cento e estão a subir em todos os prazos.
A yield (remuneração exigida pelos investidores) para deter os títulos com maturidade a três anos ultrapassaram hoje, pela primeira vez, a barreira dos nove por cento, e já negoceiam nos 9,021 por cento.
Também nos outros prazos continuam a subir, com destaque para a taxa exigida para comprar títulos a cinco anos, que já negoceia nos 9,268 por cento, a de dois anos, que atingem os 8,395 por cento e estão acima da dos dez anos, que por sua vez negoceiam nos 8,241 por cento.
As yield s no mercado secundário estão acima dos 8 por cento em dez maturidades, também registando aumentos nos outros prazos.
Na dívida de curto prazo, a yield a seis meses já atinge os 5,62 por cento e a 12 meses os 7,101 por cento.
Este aumento surge no mesmo dia em que o Instituto Nacional de Estatística anunciou que o défice em 2010 ficou nos 8,6 por cento, devido à incorporação das empresas de transportes REFER, Metro de Lisboa e do Porto, das imparidades com o BPN e da execução das garantias do BPP.
O INE indicou ainda que estas alterações na metodologia se seguem a uma visita do Eurostat, que são realizadas em diversos países, e que sem este impacto o défice orçamental ficaria nos 6,8 por cento este ano.
O Governo comprometeu-se com Bruxelas a atingir um défice de 7,3 por cento em 2010.
No entanto, com a incorporação das empresas de transportes nas contas nacionais desde 2007 a 2010, os défices orçamentais destes anos sofreram todos uma revisão em alta, levando o défice orçamental de 2010 para 10 por cento.
Lusa/SOL
A yield (remuneração exigida pelos investidores) para deter os títulos com maturidade a três anos ultrapassaram hoje, pela primeira vez, a barreira dos nove por cento, e já negoceiam nos 9,021 por cento.
Também nos outros prazos continuam a subir, com destaque para a taxa exigida para comprar títulos a cinco anos, que já negoceia nos 9,268 por cento, a de dois anos, que atingem os 8,395 por cento e estão acima da dos dez anos, que por sua vez negoceiam nos 8,241 por cento.
As yield s no mercado secundário estão acima dos 8 por cento em dez maturidades, também registando aumentos nos outros prazos.
Na dívida de curto prazo, a yield a seis meses já atinge os 5,62 por cento e a 12 meses os 7,101 por cento.
Este aumento surge no mesmo dia em que o Instituto Nacional de Estatística anunciou que o défice em 2010 ficou nos 8,6 por cento, devido à incorporação das empresas de transportes REFER, Metro de Lisboa e do Porto, das imparidades com o BPN e da execução das garantias do BPP.
O INE indicou ainda que estas alterações na metodologia se seguem a uma visita do Eurostat, que são realizadas em diversos países, e que sem este impacto o défice orçamental ficaria nos 6,8 por cento este ano.
O Governo comprometeu-se com Bruxelas a atingir um défice de 7,3 por cento em 2010.
No entanto, com a incorporação das empresas de transportes nas contas nacionais desde 2007 a 2010, os défices orçamentais destes anos sofreram todos uma revisão em alta, levando o défice orçamental de 2010 para 10 por cento.
Lusa/SOL