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A companhia aérea irlandesa de baixo custo vai impor, a partir de 4 de Abril, uma taxa obrigatória de dois euros em todas as reservas dos seus voos de modo a compensar as despesas de reembolso a clientes.
A nova taxa acresce às já cobradas pela companhia aérea, como os 12 euros de taxa quando o pagamento da reserva é efectuado através de cartão de crédito ou os 25 euros para o check-in de bagagens no porão.
A empresa de voos low-cost classifica de «injusta» a legislação europeia que obriga ao pagamento de alojamento ou alimentação aos passageiros cujos voos tenham sido cancelados ou atrasados, avança o The Irish Independent.
Porta-voz da Ryanair, Stephen McNamara discorda com o facto das companhias aéreas «serem obrigadas a cobrir custos de refeições e alojamento para os seus passageiros» devido a motivos de força maior, como chuvas ou neve.
E prosseguiu: «É discriminatório que as companhias aéreas sejam obrigadas a reembolsar os passageiros só porque os governos decidem fechar o seu espaço aéreo ou se os controladores aéreos abandonam os seus postos de trabalho».
Em 2010 a Ryanair registou despesas na ordem dos 100 milhões de euros fruto dos cerca de 2,4 milhões de passageiros afectados.
Os custos referem-se quase na totalidade a dois períodos de 2010: quando as cinzas do vulcão Eyjafjallajokull cobriram grande parte do espaço aéreo europeu (Abril e Maio) e durante os quinze dias de greve dos controladores aéreos na Bélgica, França, Alemanha e Espanha (Novembro e Dezembro).
Michael Kilcoyne, da Associação de Consumidores Irlandesa (ACI), condenou a medida, ao sublinhar que «[a Ryanair] vai aproveitar todas as oportunidades que tenha para extorquir os seus clientes».
SOL