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As empresas de comércio electrónico estão contra as alterações que a Comissão Europeia (CE) pretende efectuar à directiva dos Direitos do Consumidor
Esta posição foi avançada pela IRMG (Interactive Media in Retail Group), que é a associação representativa do sector. A associação considera que se estas alterações avançarem as autoridade europeias apenas irão fazer com que os preços dos produtos vendidos aumentem, tanto online como no mercado tradicional.
Para a IMRG, estas alterações, que entre outras matérias prevêem o pagamento das devoluções de produtos de valor superior a 40 euros por parte das empresas vendedoras, irão representar um custo de 10 mil milhões de euros a este sector, que irá reflectir esse aumento dos custos nos preços dos produtos.
A associação também não concorda com a medida que pretende que as empresas de comércio electrónico sejam obrigadas a vender para qualquer país da União Europeia, independentemente daquele em que se situem.
James Roper, CEO da IMRG, considera que «a Internet aumentou a capacidade de escolha e permitiu às empresas apresentar preços mais competitivos, o que foi bastante benéfico para os consumidores europeus, mas se estas alterações forem para a frente será um retrocesso, e a transparência e a eficiência da Internet ficam largamente comprometidas».
SOL