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'Grande apetite internacional' por empresas portuguesas

florindo

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O secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, destacou hoje a importância de «grandes empresas portuguesas» como a EDP ou a Galp, que «orgulham» o país, estarem a despertar «um grande apetite» internacional.

«É muito importante que haja um grande apetite por estas nossas empresas, sendo certo que são empresas que criam sobretudo valor a partir de Portugal e em Portugal», frisou o governante.

Carlos Zorrinho falava à Agência Lusa à margem da conferência InovCity - A Cidade da Energia Inteligente, que decorre, ao longo do dia, em Évora, numa iniciativa da EDP, Expresso e TSF.

Após a sessão de abertura, Zorrinho foi questionado pela Lusa sobre a notícia de que a Eletrobrás está em negociações para comprar 10 por cento da EDP, avançada quarta-feira na página de Internet da publicação brasileira Valor Económico.

O secretário de Estado escusou-se a tecer comentários sobre este caso concreto, alegando que tal poderia influenciar os mercados: «E eu não devo ser um player público em termos dos mercados».

Contudo, a nível geral, Carlos Zorrinho admitiu que «as grandes empresas portuguesas», nomeadamente as da área que tutela, como a EDP e a Galp, exemplificou, «estão a ser objeto de muito interesse internacional».

«Há muitas empresas que querem entrar no seu capital. Isso provoca alguma instabilidade acionista, mas é a chamada instabilidade acionista por boas razões», garantiu.

Este «apetite» demonstra que «muita gente quer disputar empresas que são muito fortes, muito competitivas e inovadoras», as quais «orgulham» o país, argumentou.

Também questionado sobre o interesse da brasileira Eletrobrás na elétrica portuguesa, o presidente executivo da EDP, António Mexia, escusou-se a fazer comentários.

«As decisões dos acionistas são dos acionistas. Sobre esse assunto, não teço nenhum comentário. Não devo, nem posso», limitou-se a afirmar.

O projeto InovGrid, liderado pela EDP, mas que envolve várias empresas e universidades, de sete países europeus, está em destaque na conferência em Évora, precisamente a cidade tubo de ensaio da experiência piloto da rede elétrica inteligente, inovadora em termos mundiais.

O secretário de Estado da Energia elogiou a «adesão extraordinária» que a iniciativa tem tido em Évora, onde 27 mil dos 31 mil novos contadores inteligentes já estão instalados.

Carlos Zorrinho lembrou que a Estratégia Nacional de Energia prevê que, até 2020, cinco milhões de portugueses estejam abrangidos por contadores e sistemas inteligentes de eletricidade. Número que pode vir a ser superado.

«Pela forma como tem estado a evoluir este projeto e como evolui a dinâmica da energia no mundo, estou convencido que, até 2020, o que vai ser normal é todos os portugueses terem este tipo de contadores inteligentes nas suas casas», estimou.

Lusa / SOL
 
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