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Líbia: NATO assume comando na Líbia e rejeita armar rebeldes

florindo

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A NATO assumiu nesta quinta-feira o comando das operações na Líbia e rejeitou publicamente a ideia de armar rebeldes, opção que tinha sido considerada pelo presidente norte-americano.

A aliança assume o posto que foi dos Estados Unidos e lidera agora as forças cujos objectivos passam por manter a zona de restrição aérea imposta na operação Aurora da Odisseia, manter os ataques às tropas de Muammar Kadhafi e proteger os civis líbios.

De acordo com a Reuters, a NATO assumiu o controle parcial das operações na quarta-feira, mas a transferência de poder demorou devido à grande complexidade da operação.

O secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, reiterou nesta quinta-feira que é contra a ideia de fornecer armas aos rebeldes líbios e lembrou que a Organização do Atlântico Norte está no país para proteger, não para armar, os líbios.

Rasmussen avançou que a organização irá «concentrar-se no controle do embargo para interromper o fluxo de armas no país».

Os ataques aéreos das forças internacionais neutralizaram a Força Aérea de Kadhafi e causaram grandes danos às suas bases militares, mas as tropas do governo continuam melhor equipadas na batalha contra os rebeldes.

Esta disparidade ficou óbvia nos últimos dias, quando os militares forçaram os rebeldes a recuar quando tentavam tomar Sirte, cidade natal do ditador. Sob disparos de artilharia os rebeldes recuaram ainda de Bin Jawad e de Ras Lanuf.

Armar os rebeldes poderia ser uma forma de «equilibrar» as forças da batalha na Líbia, ideia que foi defendida pelos EUA, mas muitos questionam, por um lado, se será seguro dar armas a grupos desconhecidos, e por outro, o que aconteceria com estas armas após a guerra.

SOL/AP
 
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