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Lisboa: Lojistas do Picoas Plaza acusam administração de actos terroristas

florindo

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Out 11, 2006
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O presidente da Associação de Lojistas do Centro Comercial Picoas Plaza, em Lisboa, acusou a administração do espaço de praticar «actos terroristas», depois de na quarta-feira ter ordenado o fecho de uma das lojas por falta de pagamento.

Tiago Quelhas afirmou que passava pouco das 3 horas da madrugada de quarta-feira, quando um grupo de seguranças, alegadamente a pedido do administrador tentou vedar a loja Tesourinhas com a colocação de tapumes.

A proprietária, que já suspeitava desta acção, surpreendeu os seguranças no local e tentou impedi-los de lhe encerrarem a loja.

Perante a situação, Tiago Quelhas acabou por chamar a polícia que impediu a continuidade da acção dos seguranças, uma vez que estes, apesar de ordenados pela administração do Centro Comercial, não tinham qualquer mandato judicial para o encerramento do espaço.

A administração ordenou o encerramento do Tesourinhas pela falta de pagamento da renda, motivo confirmado pelo responsável que justifica este incumprimento com a «gestão ruinosa» do Centro Comercial.

«Isto parece um cemitério de lojas. A administração deixou morrer isto e recusam-se a negociar com os lojistas para baixar as rendas. Claro que as pessoas não têm como pagar a renda se já mal ganham para elas», disse.

A administração, a cargo do grupo Chamartin-Dolce Vita, esclareceu que foram tomadas as «medidas necessárias e no escrupuloso cumprimento da legislação aplicável em vigor para o encerramento da loja Tesourinhas».

«Apesar de todos os esforços desenvolvidos pela administração para que a situação decorresse com a maior normalidade e causasse o menor transtorno possível, não foi possível contar com a colaboração do operador, que impediu a concretização do fecho da loja, invadiu espaço comum do Centro Comercial sem autorização e não acatou as ordens da PSP para abandonar o espaço», lê-se.

Há cerca de um ano, os lojistas do Centro Comercial Picoas Plaza organizaram uma acção de protesto a exigir a demissão da administração por gerir mal o espaço situado numa zona nobre de Lisboa, aplicando rendas elevadas e ignorando iniciativas de dinamização.

Lusa/SOL
 
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