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Passadas três semanas, o terramoto, o tsunami e a crise nuclear ainda ocupam grande espaço nos meios de comunicação japoneses. As crianças também acompanham as notícias, só que através de sites, programas de televisão e jornais exclusivos para essa faixa etária.
Os dois maiores e mais populares diários do segmento infantil, o Asahi Shougakusei e o Mainichi Shougakusei, nas duas primeiras semanas após o terramoto, dedicaram boa parte das oito páginas para falar da tragédia.
Mas segundo Hiroshi Oki, 55 anos, editor executivo do Asahi Shougakusei, editado desde Abril de 1967, a maior dificuldade nesta cobertura tem sido explicar a complicada crise nuclear, sem causar desespero nas crianças.
Assim como os adultos, os pequenos ainda têm muitas dúvidas em relação à contaminação de alimentos e da água. «Tentamos mostrar que não há necessidade de entrar em pânico, mas que é preciso tomar alguns cuidados», explicou.
«As crianças são sensíveis, por isso tomei muito cuidado para que não ficassem inseguras», acrescentou a jornalista Maki Nakajima, 28 anos, do Mainichi Shougakusei, o mais antigo dos segmentos, publicado desde 1936.
A equipa do Asahi também procurou deixar claro aos leitores os prejuízos causados pelo terramoto e pelo tsunami. «Mas explicamos que, no caso da contaminação nuclear, ainda não se sabe quais serão os danos reais», completou Oki.
O jornal utilizou também muitos quadros para explicar o significado de palavras que apareceram constantemente nos noticiários, como césio, millisievert etc.
O funcionamento de uma central nuclear e a necessidade da energia produzida por esta também foram abordados pelo diário.
dd.
Os dois maiores e mais populares diários do segmento infantil, o Asahi Shougakusei e o Mainichi Shougakusei, nas duas primeiras semanas após o terramoto, dedicaram boa parte das oito páginas para falar da tragédia.
Mas segundo Hiroshi Oki, 55 anos, editor executivo do Asahi Shougakusei, editado desde Abril de 1967, a maior dificuldade nesta cobertura tem sido explicar a complicada crise nuclear, sem causar desespero nas crianças.
Assim como os adultos, os pequenos ainda têm muitas dúvidas em relação à contaminação de alimentos e da água. «Tentamos mostrar que não há necessidade de entrar em pânico, mas que é preciso tomar alguns cuidados», explicou.
«As crianças são sensíveis, por isso tomei muito cuidado para que não ficassem inseguras», acrescentou a jornalista Maki Nakajima, 28 anos, do Mainichi Shougakusei, o mais antigo dos segmentos, publicado desde 1936.
A equipa do Asahi também procurou deixar claro aos leitores os prejuízos causados pelo terramoto e pelo tsunami. «Mas explicamos que, no caso da contaminação nuclear, ainda não se sabe quais serão os danos reais», completou Oki.
O jornal utilizou também muitos quadros para explicar o significado de palavras que apareceram constantemente nos noticiários, como césio, millisievert etc.
O funcionamento de uma central nuclear e a necessidade da energia produzida por esta também foram abordados pelo diário.
dd.