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Desmantaledo grupo suspeito de assaltos no Norte do país

florindo

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A PSP do Porto apreendeu centenas de peças de ourivesaria e deteve cinco indivíduos suspeitos de terem estado envolvidos em "crimes contra o património" perpetrados em vários concelhos do Norte do país, foi anunciado esta sexta-feira.

Em comunicado, a PSP deu conta que estas detenções resultam de "uma operação policial de grande envergadura no âmbito do combate a crimes contra o património".

Em declarações aos jornalistas, o intendente chefe da área operacional do comando do Porto da PSP, Pedro Moura, explicou que a força policial acredita ter desmantelado "um grupo muito activo" e que por aquilo que recolheram ao longa da investigação pensa que "poderiam fazer três a quatro assaltos por dia".

Os concelhos afectados pelos crimes investigados no decorrer desta operação foram Viana do Castelo, Porto, Matosinhos, Maia, Gondomar, Vila Nova de Gaia e Espinho.

"Ao longo destes três meses que durou a investigação foi permitido verificar, em termos de matéria de prova, 30 assaltos", avançou Pedro Moura.

Os cinco detidos, dois homens e duas mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 26 anos, são suspeitos de, "aproveitando a ausência dos locatários das residências e através do método de arrombamento", subtraírem "essencialmente artigos em ouro e prata, material informático e dinheiro".

A PSP destaca ainda que "as vítimas dos ilícitos eram, muitas das vezes, idosos".

A operação policial "contemplou a realização de 18 buscas domiciliárias", durante as quais foram apreendidas "centenas de peças de ourivesaria".

Além destas peças, resultou também, enumera o comunicado, a apreensão de "material destinado ao arrombamento de portas, computadores, relógios, telemóveis, consolas de jogos e uma arma de fogo de calibre 6,35 milímetros".

"Ao longo da investigação também nos foi permitido ver o percurso que os objectos faziam, desde os operacionais que furtavam até às pessoas que receptavam esses objectos e que depois os vendiam", afirmou, acrescentando que "60 por cento dos crimes denunciados são contra o património, onde o furto no interior de residências tem alguma relevância".

Os detidos vão ser hoje presentes junto das Autoridades Judiciais, aguardando-se as medidas de coação a aplicar.

Pedro Moura pediu ainda às pessoas que "nos últimos meses tenham sido assaltadas que possam deslocar-se à divisão de investigação criminal da PSP e, nalguns objectos que tenham facturas e que possam fazer prova da sua propriedade, que tentem fazer os reconhecimentos para depois poderem reaver os objectos que foram apreendidos".

Jornal de Notícias
 
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