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Carris garante que aluguer de automóveis resulta da renovação de contratos caducados

florindo

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A Carris garantiu hoje que os contratos de aluguer de automóveis em vigor estão em conformidade com o regime jurídico do gestor público e resultam da renovação de contratos caducados em 2008 e 2009.

«Todos os contratos em vigor resultam da renovação de contratos de aluguer de longa duração caducados em 2008 e 2009», afirmou hoje a empresa pública de transporte rodoviário em Lisboa.

A Carris explica que «todos os contratos cumprem o que está estipulado no regime jurídico do Gestor Público, no Contrato de Gestão celebrado entre cada um dos membros do Conselho de Administração com o accionista Estado, assim como o que está aprovado pela Comissão de Fixação de Remunerações».

O esclarecimento da empresa pública liderada por Silva Rodrigues surge depois da manchete da edição de hoje de Correio da Manhã «Carris renova frota com carros de luxo», referindo que a empresa alugou em 2010 automóveis topo de gama para quatro administradores.

A Carris realça que «nos termos das disposições em vigor, os membros do Conselho de Administração não têm direito de preferência na aquisição das viaturas no final do contrato, ou seja, não têm a possibilidade de compra da viatura no final».

A empresa do sector empresarial do Estado sustenta ainda que «o regime de aluguer de longa duração é a prática seguida pela generalidade das empresas, por se afigurar a mais económica».

No comunicado, o conselho de administração da Carris reitera «o compromisso com uma gestão de rigor, refletida na evolução positiva que a empresa vem evidenciando, desde 2003, e que se consubstancia numa melhoria de 54,3 milhões de euros (euros de 2010) do EBITDA [Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização]».

A Carris fechou 2010 com capitais próprios negativos de 775,5 milhões de euros, segundo o relatório e contas, admitindo que tem «uma estrutura financeira desequilibrada» e que financia a actividade recorrendo a endividamento de curto prazo.

«Com capitais próprios negativos em 775,5 milhões de euros, a Carris tem uma estrutura financeira desequilibrada e continua a financiar a sua actividade corrente com recurso ao sistema financeiro, através de endividamento de curto prazo, o qual é posteriormente consolidado», lê-se no relatório e contas da empresa relativo a 201, aprovado na quarta-feira em assembleia-geral.

A empresa que assegura o transporte rodoviário em Lisboa diz ainda que a sua «estrutura patrimonial continua cada vez mais desequilibrada, sendo conveniente que o accionista [Estado] encontre soluções para a resolução do problema do capital próprio negativo».

Lusa/SOL
 
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