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PSD apresenta programa eleitoral nos primeiros dias de Maio

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O presidente do PSD, Passos Coelho, anunciou, este sábado, que o programa social-democrata às eleições legislativas de 5 de Junho vai ser apresentado "nos primeiros dias de maio".

Pedro Passos Coelho garantiu que, sendo eleito primeiro-ministro, caso o país precise de ajuda externa não hesitará "um segundo", considerando que "não se deixa um país a correr riscos que são desnecessários".

À entrada da conferência do movimento "Mais Sociedade", no Porto, questionado pelos jornalistas se eleito primeiro-ministro recorreria a ajuda externa, o líder social-democrata afirmou que "se o país precisar" não hesitará um segundo.

"Não se deixa um país a correr riscos que são desnecessários e a suportar custos que demorariam muitos anos a ser reabsorvidos apenas por uma questão de orgulho político", declarou.

Em declarações aos jornalistas, Passos Coelho defendeu que "não estar numa situação fácil e deixar cair o país são coisas completamente diferentes", realçando que "só o Governo está em condições de dizer se o país está ou não em condições de honrar os compromissos com o exterior".

O líder social-democrata defendeu que daqui até às eleições [a 5 de Junho], cabe ao Governo "assegurar que as condições para garantir os compromissos externos serão cumpridas", realçando que os partidos da oposição não têm essa possibilidade.

"Não me oferece nenhuma dúvida sobre a responsabilidade que só ao Governo cabe de tomar alguma iniciativa que vise assegurar meios de pagamento ao exterior", defendeu, reiterando que "o facto de ser um Governo de gestão não quer dizer que não tenha condições".

Para Passos Coelho, "se o Governo entender remover qualquer risco do horizonte, que pudesse implicar o não pagamento de uma qualquer obrigação do país, o PSD não deixaria de apoiar alguma iniciativa que visasse oferecer essa segurança, nomeadamente a contracção de um empréstimo intercalar para garantir que não deixamos que Portugal entre em incumprimento".

Mais, alertou, que não é momento para "correr risco nessas matérias", sublinhando que "se o Governo entender que há o mais pequeno risco para Portugal tem a obrigação de remover esse risco e a forma que o Governo tem de dar absoluta segurança de que esse risco não existe é eventualmente contrair um empréstimo intercalar junto de instâncias internacionais".

À entrada da conferência do movimento "Mais Sociedade", no Porto, o dirigente social-democrata adiantou que já informou o Presidente da República, Cavaco Silva, de que "o PSD não deixará de apoiar essa iniciativa".

A primeira conferência do movimento "Mais Sociedade", liderado pelo gestor António Carrapatoso, que pretende ser um espaço de reflexão sobre "ideias e propostas" para o país, juntou no Porto cerca de três centenas de pessoas.

"O 'Mais Sociedade', uma iniciativa independente, autónoma da sociedade civil para dar contributos de ideias e propostas para Portugal, correspondeu a um desafio do presidente do PSD nesse sentido", disse à Lusa António Carrapatoso, acrescentando que as ideias "podem ser aproveitadas por qualquer outra entidade".

Jornal de Notícias
 
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