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Aterrou em Lisboa este domingo, pelas 10h18, o voo 2156 da TAP. A bordo seguiam os 227 passageiros que na madrugada de sábado fizeram uma aterragem de emergência em Salvador da Bahia num Airbus 330.
O avião que fazia a viagem entre o Rio de Janeiro e Lisboa ficou com um dos motores avariado devido a perda de óleo. Após ouvirem uma explosão, os passageiros entraram em pânico. Testemunhos revelam angústia perante cheiro a queimado e fumo
Os passageiros do voo 186 com destino a Lisboa não poupam críticas à TAP e às autoridades brasileiras devido à falta de apoio que sentiram, concluída a aterragem de emergência em Salvador da Bahia.
"Salvador não estava preparado para receber durante a madrugada uma aterragem de emergência com 227 passageiros", disse Teresa Martim.
A operadora turística descreveu que depois do susto esperaram cerca de cinco horas para serem colocados num hotel. "Neste tempo de espera houve passageiros que começaram a tomar comprimidos para ficaram mais calmos. Outros, descontrolados dos nervos, tentaram agredir funcionários do aeroporto", acrescentou.
A passageira referiu que exaustos portugueses e brasileiros, quando deixaram o aeroporto rumo ao hotel de cinco estrelas, furaram a barreira da Polícia Federal que pretendia verificar os passaportes.
Outro passageiro, o empresário Antoninho Lussiani disse que sentiu medo após ser denunciada a falha do motor. Contudo, acrescentou que outros passageiros tiveram ataques de pânico.
"No regresso a Lisboa estive a apoiar outro passageiro que recusava embarcar com medo. Penso que houve mesmo quatro pessoas que já não viajaram", acrescentou o empresário de São Paulo, dedicado ao ramo dos moldes de plástico.
A empresária de Belo Horizonte Valéria Costa contou que viajou "em classe executiva do lado da turbina que avariou". "Reparei que o motor deitava faíscas e havia fumaça no aparelho", contou.
A carioca Patrícia Menezes, que veio fazer férias a Portugal, recordou que após a aterragem de emergência em Salvador "todos bateram palmas aos pilotos no meio de risos e lágrimas".
Depois de uma fila de espera para fazer o check-in em Salvador de duas horas e do atraso de uma hora na chegada a Lisboa, as pessoas voltaram a aplaudir a tripulação. "O piloto foi muito sábio", considerou Patrícia Menezes.
Correio da Manhã
O avião que fazia a viagem entre o Rio de Janeiro e Lisboa ficou com um dos motores avariado devido a perda de óleo. Após ouvirem uma explosão, os passageiros entraram em pânico. Testemunhos revelam angústia perante cheiro a queimado e fumo
Os passageiros do voo 186 com destino a Lisboa não poupam críticas à TAP e às autoridades brasileiras devido à falta de apoio que sentiram, concluída a aterragem de emergência em Salvador da Bahia.
"Salvador não estava preparado para receber durante a madrugada uma aterragem de emergência com 227 passageiros", disse Teresa Martim.
A operadora turística descreveu que depois do susto esperaram cerca de cinco horas para serem colocados num hotel. "Neste tempo de espera houve passageiros que começaram a tomar comprimidos para ficaram mais calmos. Outros, descontrolados dos nervos, tentaram agredir funcionários do aeroporto", acrescentou.
A passageira referiu que exaustos portugueses e brasileiros, quando deixaram o aeroporto rumo ao hotel de cinco estrelas, furaram a barreira da Polícia Federal que pretendia verificar os passaportes.
Outro passageiro, o empresário Antoninho Lussiani disse que sentiu medo após ser denunciada a falha do motor. Contudo, acrescentou que outros passageiros tiveram ataques de pânico.
"No regresso a Lisboa estive a apoiar outro passageiro que recusava embarcar com medo. Penso que houve mesmo quatro pessoas que já não viajaram", acrescentou o empresário de São Paulo, dedicado ao ramo dos moldes de plástico.
A empresária de Belo Horizonte Valéria Costa contou que viajou "em classe executiva do lado da turbina que avariou". "Reparei que o motor deitava faíscas e havia fumaça no aparelho", contou.
A carioca Patrícia Menezes, que veio fazer férias a Portugal, recordou que após a aterragem de emergência em Salvador "todos bateram palmas aos pilotos no meio de risos e lágrimas".
Depois de uma fila de espera para fazer o check-in em Salvador de duas horas e do atraso de uma hora na chegada a Lisboa, as pessoas voltaram a aplaudir a tripulação. "O piloto foi muito sábio", considerou Patrícia Menezes.
Correio da Manhã