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PSD: 'Que Sócrates tenha a humildade de não dar o golpe final ao país'

florindo

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O vice-presidente do PSD disse esta noite, em Matosinhos, esperar que o primeiro-ministro José Sócrates «tenha a humildade de não querer dar o golpe fatal e final ao país» e assuma as suas responsabilidades até às eleições

«Não deixaremos passar qualquer atitude nestes dois meses que possa agravar a situação do país», afirmou Marco António Costa durante o jantar em que foi empossada a nova direção da JSD local, presidida por Nelson Pereira.

Em resposta à intervenção que José Sócrates tinha feito horas antes no Porto, Marco António Costa disse que «o Governo continua a ter a máxima responsabilidade por aquilo que se vai passar no país e portanto que não tente fugir a essa responsabilidade e acima de tudo que não o faça por vingança ou má disposição».

Marco António Costa disse que «estes 60 dias podem transformar-se nos mais negros da história da nossa economia e das nossas finanças públicas e privadas».

Depois de frisar que o seu partido não se deixa assustar pela «forma irada como José Sócrates faz as intervenções nem a adjetivação que ele usa nos catalogar», o dirigente devolveu as acusações socialistas de que o PSD está «impreparado e imaturo» para ser governo.

Marco António Costa afirmou que a «impreparação» é do governo, que «nos últimos seis anos duplicou o número de desempregados», elevou para «o dobro» a dívida pública, «duplicou a dívida do setor empresarial do Estado e conseguiu duplicar o défice orçamental».

No seu contra-ataque, o dirigente referiu ainda que o governo PS apresentou, «nos últimos dois anos e três meses, cinco orçamentos e quatro PEC, errou todas as projeções e errou nas contas públicas que permanentemente apresentava e teve que ser corrigido recorrentemente pelas instâncias europeias».

«A alguém que se apresenta com este cadastro só por brincadeira pode dizer que os outros são impreparados e imaturos», concluiu.

Marco António Costa disse depois que «é possível acreditar que existe esperança no futuro e não caiu no nosso país uma maldição que nos obrigue a viver toda a vida numa situação periclitante», acrescentando que «é preciso haver justiça equidade».

«Temos que ter uma profunda consciência social», reforçou, garantindo que as «linhas de orientação geral» que o PSD apresentou para um futuro governo vão nesse sentido.

Lusa / SOL
 
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