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A agência de notação financeira Fitch baixou esta segunda-feira o 'rating' da portuguesa EDP, de A- para BBB+, sob vigilância negativa, no seguimento da redução, na passada sexta-feira, da notação de risco de Portugal, para BBB-, com 'outlook' negativo.
A EDP, assegura assim um 'rating' superior ao de Portugal, na avaliação da Fitch, que refere, em comunicado, que teve em conta que o impacto directo da redução da notação de risco de Portugal sobre a empresa é limitado.
"Menos de metade do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) anual do grupo vem de operações domésticas (45%). No entanto, as operações ibéricas do grupo mantêm-se o maior vector do seu perfil de crédito", considera a agência de 'rating'.
A agência diz reconhecer a liquidez "sólida" da EDP e esperar que o grupo mantenha o acesso a financiamento, mas admite que enfrente mais dificuldades no acesso a capital "devido a contágios resultantes das dificuldades" que Portugal enfrenta.
Referindo ainda o bom nível de resiliência da EDP face a condições macroeconómicas difíceis, a Fitch justifica a redução do 'rating' do grupo liderado por António Mexia com "o actual ambiente económico difícil" no mercado da Península Ibérica.
No seguimento da redução da notação de risco da EDP, a Fitch reviu também o 'rating' da espanhola Hidrocantábrico, detida pelo grupo português, de A- para BBB+.
Na passada semana, António Mexia, presidente executivo da EDP tinha dito que a empresa assegurou já financiamento com quase dois anos de antecedência em relação às necessidades, referindo que tinha, no final de Fevereiro, 5,8 mil milhões de euros em caixa ou em linhas de financiamento, assegurando as necessidades até 2013.
A dívida líquida da EDP ascendeu, em 2010, a 16,3 mil milhões de euros, com um custo médio de 3,5% e uma maturidade média de cinco anos, segundo dados do grupo.
Jornal de Notícias
A EDP, assegura assim um 'rating' superior ao de Portugal, na avaliação da Fitch, que refere, em comunicado, que teve em conta que o impacto directo da redução da notação de risco de Portugal sobre a empresa é limitado.
"Menos de metade do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) anual do grupo vem de operações domésticas (45%). No entanto, as operações ibéricas do grupo mantêm-se o maior vector do seu perfil de crédito", considera a agência de 'rating'.
A agência diz reconhecer a liquidez "sólida" da EDP e esperar que o grupo mantenha o acesso a financiamento, mas admite que enfrente mais dificuldades no acesso a capital "devido a contágios resultantes das dificuldades" que Portugal enfrenta.
Referindo ainda o bom nível de resiliência da EDP face a condições macroeconómicas difíceis, a Fitch justifica a redução do 'rating' do grupo liderado por António Mexia com "o actual ambiente económico difícil" no mercado da Península Ibérica.
No seguimento da redução da notação de risco da EDP, a Fitch reviu também o 'rating' da espanhola Hidrocantábrico, detida pelo grupo português, de A- para BBB+.
Na passada semana, António Mexia, presidente executivo da EDP tinha dito que a empresa assegurou já financiamento com quase dois anos de antecedência em relação às necessidades, referindo que tinha, no final de Fevereiro, 5,8 mil milhões de euros em caixa ou em linhas de financiamento, assegurando as necessidades até 2013.
A dívida líquida da EDP ascendeu, em 2010, a 16,3 mil milhões de euros, com um custo médio de 3,5% e uma maturidade média de cinco anos, segundo dados do grupo.
Jornal de Notícias