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China: após ser detido, artistas chinês continua desaparecido

florindo

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Ai Weiwei, um dos artistas chineses mais conceituados, permanece desaparecido mais de 24 horas depois de ter sido detido pelas autoridades e de vários objectos no seu ateliê terem sido confiscados.

As autoridades chinesas já libertaram a sua mulher e outros assistentes, mas o paradeiro de Ai Weiwei permanece incerto, segundo o The Guardian.

O artista foi detido, no domingo, no Aeroporto Internacional de Beijing. As autoridades procederam igualmente a interrogatórios dirigidos a pessoas próximas de Weiwei, como a sua mulher, Lu Qing.

«Perguntaram-me sobre o trabalho de Ai Weiwei e sobre os artigos que publicava online. Respondi que tudo o que o Ai fazia era público, e se quisessem saber as suas opiniões e trabalho podem simplesmente procurar na Internet», revelou, acrescentando que «até agora não há notícias dele [Ai Weiwei]».

A polícia de Pequim afirmou que não tem informações sobre Weiwei, e responsáveis do aeroporto, quando confrontados com o seu paradeiro, alegam que «não têm obrigação de providenciar tais informações».

A detenção de Ai Weiwei constitui uma surpresa, pois o artista era granjeado tanto por uma reputação internacional, como nacional.

No seu país, o seu estatuto era encarado com respeito também pelo seu pai ter sido um poeta quase venerado na China.

Um dos trabalhos de Ai Weiwei passou pela planificação do Estádio Ninho de Passáro, que serviu de palco central para os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim.

A detenção do artista surge após a onde de repressão que na passada semana se assistiu na China, quando vários activistas pró-liberdade foram detidos pelas autoridades após chamadas anónimas terem convocado uma 'Revolução do Jasmim' no país.

SOL
 
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