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O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, acusou hoje o Governo de ter levado muitas empresas públicas à situação de «pré-ruptura financeira» e defendeu que o primeiro-ministro, José Sócrates, deve dar explicações com urgência sobre esta matéria.
Miguel Relvas acusou o Governo de «promover o abandono de muitas empresas públicas, principalmente no sector dos transportes, deixando-as em pré-ruptura financeira», com «aflitivas dificuldades, ao ponto de estarem em causa pagamentos correntes como salários, compromissos bancários e amortizações de empréstimos».
«É urgente que o primeiro-ministro explique como vai resolver esta questão, já que escondeu estas dificuldades à Comissão Europeia e ao Banco Central Europeu», defendeu
O secretário-geral do PSD disse que esta matéria tem impacto no défice, «já que muitas empresas terão de ter cobertura orçamental, o que também foi escondido no PEC IV».
E referiu que «o passivo conjunto das empresas públicas duplicou em apenas três anos, aumentando a dívida à razão de quase mil milhões de euros por mês, de 32 mil para 63 mil milhões entre 2006 e 2009».
«Como exemplo, a Refer falhou a contratação de um empréstimo de 500 milhões de euros há mais de um mês e desde então o Governo não adianta solução. E hoje o Metro do Porto assume que não sabe como liquidar um empréstimo de 100 milhões em meados deste mês», apontou.
Segundo Miguel Relvas, a atitude do primeiro-ministro sobre esta matéria tem sido «um assustador silêncio».
«Estando o primeiro-ministro a dar entrevistas, a ter uma grande participação pública, este é o momento de ter uma atitude pedagógica, de parar com o seu pugilismo verbal e com a conflitualidade e dar explicações ao país sobre estes actos», reforçou.
O secretário-geral do PSD acrescentou que a situação das empresas públicas «não é uma matéria das últimas semanas, é fruto das dificuldades desde há anos» e sublinhou que José Sócrates «está no governo há 16 anos e é primeiro-ministro há seis».
Lusa/SOL
Miguel Relvas acusou o Governo de «promover o abandono de muitas empresas públicas, principalmente no sector dos transportes, deixando-as em pré-ruptura financeira», com «aflitivas dificuldades, ao ponto de estarem em causa pagamentos correntes como salários, compromissos bancários e amortizações de empréstimos».
«É urgente que o primeiro-ministro explique como vai resolver esta questão, já que escondeu estas dificuldades à Comissão Europeia e ao Banco Central Europeu», defendeu
O secretário-geral do PSD disse que esta matéria tem impacto no défice, «já que muitas empresas terão de ter cobertura orçamental, o que também foi escondido no PEC IV».
E referiu que «o passivo conjunto das empresas públicas duplicou em apenas três anos, aumentando a dívida à razão de quase mil milhões de euros por mês, de 32 mil para 63 mil milhões entre 2006 e 2009».
«Como exemplo, a Refer falhou a contratação de um empréstimo de 500 milhões de euros há mais de um mês e desde então o Governo não adianta solução. E hoje o Metro do Porto assume que não sabe como liquidar um empréstimo de 100 milhões em meados deste mês», apontou.
Segundo Miguel Relvas, a atitude do primeiro-ministro sobre esta matéria tem sido «um assustador silêncio».
«Estando o primeiro-ministro a dar entrevistas, a ter uma grande participação pública, este é o momento de ter uma atitude pedagógica, de parar com o seu pugilismo verbal e com a conflitualidade e dar explicações ao país sobre estes actos», reforçou.
O secretário-geral do PSD acrescentou que a situação das empresas públicas «não é uma matéria das últimas semanas, é fruto das dificuldades desde há anos» e sublinhou que José Sócrates «está no governo há 16 anos e é primeiro-ministro há seis».
Lusa/SOL