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O líder parlamentar do PS considera que a recente aproximação política entre o PCP e o Bloco de Esquerda não constitui uma ameaça para o seu partido, alegando que trata da conjugação de "dois arcaísmos diferentes".
A posição de Francisco Assis foi assumida em entrevista à Agência Lusa, depois de confrontado com o caminho de aproximação que se regista entre o PCP e o Bloco de Esquerda.
"Essa aproximação não é uma ameaça ao PS, até porque considero que, neste momento, ainda se trata da conjugação de dois arcaísmos diferentes. Nesse sentido, nada trás de novo ou de positivo", comentou.
Para Francisco Assis, se a aproximação entre PCP e Bloco de Esquerda fosse "um sinal de renovação e de abertura para outro diálogo dentro da esquerda, isso poderia ser positivo".
"Acredito que isso venha acontecer a prazo, porque não é possível que estes partidos [PCP e Bloco de Esquerda] continuem tão fechados ao mundo como têm estado", sustentou, já depois de considerar que, até ao presente, comunistas e bloquistas se revelaram "os maiores aliados da direita" em Portugal.
"Infelizmente, em Portugal ainda não se pode conceber uma solução de Governo com partidos que divergem de toda a esquerda democrática europeia em quase tudo, desde as questões económicas, até ao projeto europeu, passando pela abordagem sobre os novos fenómenos da globalização e da política externa. Esse enclausuramento das forças da extrema-esquerda em posições completamente ultrapassadas tornam-nas inúteis do ponto de vista de um contributo sério para a afirmação vitoriosa da esquerda em Portugal", acrescentou o líder parlamentar do PS.
Jornal de Notícias
A posição de Francisco Assis foi assumida em entrevista à Agência Lusa, depois de confrontado com o caminho de aproximação que se regista entre o PCP e o Bloco de Esquerda.
"Essa aproximação não é uma ameaça ao PS, até porque considero que, neste momento, ainda se trata da conjugação de dois arcaísmos diferentes. Nesse sentido, nada trás de novo ou de positivo", comentou.
Para Francisco Assis, se a aproximação entre PCP e Bloco de Esquerda fosse "um sinal de renovação e de abertura para outro diálogo dentro da esquerda, isso poderia ser positivo".
"Acredito que isso venha acontecer a prazo, porque não é possível que estes partidos [PCP e Bloco de Esquerda] continuem tão fechados ao mundo como têm estado", sustentou, já depois de considerar que, até ao presente, comunistas e bloquistas se revelaram "os maiores aliados da direita" em Portugal.
"Infelizmente, em Portugal ainda não se pode conceber uma solução de Governo com partidos que divergem de toda a esquerda democrática europeia em quase tudo, desde as questões económicas, até ao projeto europeu, passando pela abordagem sobre os novos fenómenos da globalização e da política externa. Esse enclausuramento das forças da extrema-esquerda em posições completamente ultrapassadas tornam-nas inúteis do ponto de vista de um contributo sério para a afirmação vitoriosa da esquerda em Portugal", acrescentou o líder parlamentar do PS.
Jornal de Notícias