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China: Comunidade internacional apela ao fim das detenções

florindo

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A China está a ser alvo de protestos e reclamações internacionais para que cesse a detenção de activistas pró-democracia e para que liberte Ai Weiwei, artista desaparecido há mais de 48 horas.

Ai Weiwei é o representante mais visível das mais de 100 detenções realizadas pelas autoridades chinesas nos últimos dias, quando se vive no país um clima de tensão pelas recentes revoltas pró-liberdade no mundo árabe.

Segundo o Dailly Telegraph, países como a França, Alemanha, Reino Unido, EUA e também a União Europeia (UE) têm expressado formalmente pedidos para que a China cesse as detenções arbitrárias e liberte Ai Weiwei.

A UE emitiu esta terça-feira um comunicado onde revela a sua preocupação pelos recentes acontecimentos na China.

«Pedimos às autoridades chinesas que cessem a utilização de detenções arbitrárias sob quaisquer circunstâncias», pode ler-se.

O Secretário para os Assuntos Externos, William Hague, reclamou ao Governos chinês a urgência de «clarificar a situação de Ai Weiwei» de modo a averiguar «o seu bem-estar».

Hague exaltou igualmente que os direitos humanos «são requisitos essenciais» para a prosperidade e estabilidade da China a longo prazo.

Um secretário de Estado dos EUA relevou ainda mais a importância do respeito pelos direitos humanos na China, ao referir que «a detenção do activista e artista Ai Weiwei é inconsistente com as liberdades fundamentais e os direitos humanos de todos os cidadãos chineses».

Apesar dos apelos de vozes internacionais para a libertação de Weiwei, vários grupos de direitos humanos criticam a ausência de uma intervenção mais directa.

Membro do Observatório dos Direitos Humanos de Honk Kong, Nicholas Bequelin destacou as insuficiências dos apelos do mundo ocidental.

«A resposta do Ocidente foi dada sem dentes. É altura que a China seja posta diante do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, porque estes desaparecimentos são um desrespeito por parte do país em relação ao seu comprometimento com as directivas da ONU», vincou.

A comunidade internacional espera agora por uma resposta oficial por parte do Governo e autoridades chinesas, sendo ainda desconhecido se a ONU vai tomar medidas concretas relativamente às detenções e desaparecimentos que têm ocorrido no país.

SOL
 
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