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Sector financeiro arrasta Lisboa para perdas de 1%

florindo

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A bolsa em Lisboa liderou esta terça-feira as quedas na Europa, com o sector financeiro a ser o mais castigado.

O índice PSI20 caiu 0,98 por cento para os 7.792,25 pontos, com 19 empresas negativas e apenas uma positiva. Foram negociadas 39,3 milhões de acções ou 98,4 milhões de acções.

Na Europa, as praças fecharam igualmente negativas, com os investidores de olhos postos na situação de Portugal, que ameaça cada vez mais fragilizar o euro. Madrid perdeu 0,72%, Londres recuou 0,16%, Paris cedeu 0,03% e Frankfurt encerrou na linha de água.

Por cá, a pressionar ficou o sector da banca, que reflectiu não só o corte de «rating» da República Portuguesa - por parte da Moody's - mas também o corte da nota da maioria dos grandes bancos portugueses, por parte da Fitch. A agravar a situação, os juros da dívida pública a 5 anos voltaram a tocar um novo máximo, desta vez nos 10,24%.

O BPI - liderou as quedas - derrapou 2,58% para 1,20 euros, o BCP cedeu também 2,58% para os 0,56 euros. Já o BES tombou 1,22% para os 2,89 euros, numa altura em que os banqueiros já assumem a necessidade de um empréstimo intercalar.

Esta crise começa também a afectar outras empresas nacionais, especialmente as ligadas ao Estado ou mais expostas à actividade económica do país, como é o caso da EDP e Portugal Telecom (PT).

A eléctrica portuguesa perdeu 0,93% para os 2,74 euros e a operadora liderada por Zeinal Bava escorregou 0,25% para os 8,27 euros.

A Galp, por seu turno, desceu 0,63% para os 15,58 euros, apesar de os preços do petróleo voltarem, esta tarde, às subidas, em Londres. O Brent - de referência para as importações portuguesas - cota já nos 122 dólares por barril.

Nos Estados Unidos, os mercados abriram em baixa, mas já seguem com tendência mista, no dia em que a Reserva Federal (Fed) liberta as minutas da sua última reunião.

Agência Financeira
 
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