- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
A bolsa nacional fechou em baixa, a acompanhar a tendência das restantes praças europeias, que caíram para o nível mais baixo desde Janeiro em dia de corte do "rating" de Espanha.
Os títulos que mais penalizaram a praça lisboeta nesta segunda sessão consecutiva de quedas foram a Portugal Telecom e o Banco Espírito Santo.
As restantes bolsas do Velho Continente também encerraram no vermelho, pressionadas pelo corte do “rating” da dívida soberana de Espanha por parte da Moody’s. A única excepção às quedas foi a praça de Atenas, animada pela expectativa de poder obter o corte de um ponto nos juros. Com efeito, os líderes da Zona Euro poderão chegar amanhã a acordo no sentido de retirar um ponto percentual às taxas de juro que estão a ser cobradas pelos empréstimos à Grécia e à Irlanda.
Por outro lado, as notícias de que as exportações abrandaram na Alemanha e na China também contribuíram para o pessimismo dos investidores.
Por cá, o PSI-20 terminou a ceder 0,33%, para 7.917,34 pontos, com quatro cotadas em alta e 16 em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 42,2 milhões de acções. O índice de referência nacional acabou mesmo por ser o que menos desceu na Europa Ocidental.
O título que mais penalizou foi a Portugal Telecom. A operadora liderada por Zeinal Bava perdeu 0,97% para 8,355 euros.
A tendência foi acompanhada pelo restante sector, com a Sonaecom a recuar 1,01% para 1,475 euros e a Zon Multimédia a cair 2,19% para 3,62 euros. A empresa chefiada por Rodrigo Costa foi a que mais terreno perdeu na sessão de hoje.
Também a banca esteve em queda, com destaque para o BES. O banco comandado por Ricardo Salgado cedeu 1,61% para 3,121 euros. Já o BPI desvalorizou 0,79% para 1,378 euros, ao passo que o BCP perdeu 0,63% para 0,626 euros no dia em que se soube que passou a ser um dos bancos “menos preferidos” do norte-americano Merrill Lynch.
Outra das cotadas que mais penalizou a praça lisboeta foi a EDP. A empresa liderada por António Mexia registou um decréscimo de 0,50% para se fixar nos 2,789 euros.
A EDP Renováveis fechou igualmente em baixa, a perder 0,71% para 4,61 euros, corrigindo assim das fortes subidas das duas últimas sessões. Na terça-feira, a Iberdrola lançou uma oferta de compra sobre a sua subsidiária para as energias verdes, o que levou o mercado a criar a expectativa de que a EDP pudesse fazer o mesmo com a sua participada para as energias limpas. Essa expectativa impulsionou as cotações da empresa liderada por Ana Maria Fernandes.
Ainda no mesmo sector, a REN cedeu 0,04% para 2,50 euros. Em contrapartida, a Galp Energia encerrou a subir. Apesar da queda dos preços do crude ,a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira avançou 1,67% para 15,25 euros. Hoje, o ING disse que poderia subir o “target” da Galp em 2,7 euros se a empresa vender activos no Brasil.
Do lado dos ganhos na sessão de hoje, o título que mais se evidenciou foi a Inapa, que subiu 1,71% para 0,356 euros. Ainda no sector da pasta e papel, também a Altri – que ontem apresentou lucros recorde relativos a 2010 – fechou a valorizar, ao avançar 0,30% para 1,69 euros.
A Semapa terminou no vermelho, ao recuar 0,33% para 8,969 euros, e a Portucel cedeu 0,86%, terminando a valer 2,528 euros.
Quanto à Jerónimo Martins, resvalou 0,22% para 11,18 euros.
A quarta cotada em alta na sessão de hoje foi a Cimpor. A cimenteira registou um acréscimo de 1,55% para 5,03 euros. Fora do PSI-20, o sector da construção esteve misto, com a Soares da Costa a ceder 1,82% para 0,54 euros e a Teixeira Duarte a manter os valores de fecho de ontem, nos 0,67 euros.
Jornal de Negócios
Os títulos que mais penalizaram a praça lisboeta nesta segunda sessão consecutiva de quedas foram a Portugal Telecom e o Banco Espírito Santo.
As restantes bolsas do Velho Continente também encerraram no vermelho, pressionadas pelo corte do “rating” da dívida soberana de Espanha por parte da Moody’s. A única excepção às quedas foi a praça de Atenas, animada pela expectativa de poder obter o corte de um ponto nos juros. Com efeito, os líderes da Zona Euro poderão chegar amanhã a acordo no sentido de retirar um ponto percentual às taxas de juro que estão a ser cobradas pelos empréstimos à Grécia e à Irlanda.
Por outro lado, as notícias de que as exportações abrandaram na Alemanha e na China também contribuíram para o pessimismo dos investidores.
Por cá, o PSI-20 terminou a ceder 0,33%, para 7.917,34 pontos, com quatro cotadas em alta e 16 em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 42,2 milhões de acções. O índice de referência nacional acabou mesmo por ser o que menos desceu na Europa Ocidental.
O título que mais penalizou foi a Portugal Telecom. A operadora liderada por Zeinal Bava perdeu 0,97% para 8,355 euros.
A tendência foi acompanhada pelo restante sector, com a Sonaecom a recuar 1,01% para 1,475 euros e a Zon Multimédia a cair 2,19% para 3,62 euros. A empresa chefiada por Rodrigo Costa foi a que mais terreno perdeu na sessão de hoje.
Também a banca esteve em queda, com destaque para o BES. O banco comandado por Ricardo Salgado cedeu 1,61% para 3,121 euros. Já o BPI desvalorizou 0,79% para 1,378 euros, ao passo que o BCP perdeu 0,63% para 0,626 euros no dia em que se soube que passou a ser um dos bancos “menos preferidos” do norte-americano Merrill Lynch.
Outra das cotadas que mais penalizou a praça lisboeta foi a EDP. A empresa liderada por António Mexia registou um decréscimo de 0,50% para se fixar nos 2,789 euros.
A EDP Renováveis fechou igualmente em baixa, a perder 0,71% para 4,61 euros, corrigindo assim das fortes subidas das duas últimas sessões. Na terça-feira, a Iberdrola lançou uma oferta de compra sobre a sua subsidiária para as energias verdes, o que levou o mercado a criar a expectativa de que a EDP pudesse fazer o mesmo com a sua participada para as energias limpas. Essa expectativa impulsionou as cotações da empresa liderada por Ana Maria Fernandes.
Ainda no mesmo sector, a REN cedeu 0,04% para 2,50 euros. Em contrapartida, a Galp Energia encerrou a subir. Apesar da queda dos preços do crude ,a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira avançou 1,67% para 15,25 euros. Hoje, o ING disse que poderia subir o “target” da Galp em 2,7 euros se a empresa vender activos no Brasil.
Do lado dos ganhos na sessão de hoje, o título que mais se evidenciou foi a Inapa, que subiu 1,71% para 0,356 euros. Ainda no sector da pasta e papel, também a Altri – que ontem apresentou lucros recorde relativos a 2010 – fechou a valorizar, ao avançar 0,30% para 1,69 euros.
A Semapa terminou no vermelho, ao recuar 0,33% para 8,969 euros, e a Portucel cedeu 0,86%, terminando a valer 2,528 euros.
Quanto à Jerónimo Martins, resvalou 0,22% para 11,18 euros.
A quarta cotada em alta na sessão de hoje foi a Cimpor. A cimenteira registou um acréscimo de 1,55% para 5,03 euros. Fora do PSI-20, o sector da construção esteve misto, com a Soares da Costa a ceder 1,82% para 0,54 euros e a Teixeira Duarte a manter os valores de fecho de ontem, nos 0,67 euros.
Jornal de Negócios