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PSI-20 sobe mais de 1% mesmo com demissão de Sócrates e corte da Fitch

florindo

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A bolsa nacional fechou em baixa, a acompanhar a tendência das restantes praças europeias, que caíram para o nível mais baixo desde Janeiro em dia de corte do "rating" de Espanha.

Os títulos que mais penalizaram a praça lisboeta nesta segunda sessão consecutiva de quedas foram a Portugal Telecom e o Banco Espírito Santo.

As restantes bolsas do Velho Continente também encerraram no vermelho, pressionadas pelo corte do “rating” da dívida soberana de Espanha por parte da Moody’s. A única excepção às quedas foi a praça de Atenas, animada pela expectativa de poder obter o corte de um ponto nos juros. Com efeito, os líderes da Zona Euro poderão chegar amanhã a acordo no sentido de retirar um ponto percentual às taxas de juro que estão a ser cobradas pelos empréstimos à Grécia e à Irlanda.

Por outro lado, as notícias de que as exportações abrandaram na Alemanha e na China também contribuíram para o pessimismo dos investidores.

Por cá, o PSI-20 terminou a ceder 0,33%, para 7.917,34 pontos, com quatro cotadas em alta e 16 em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 42,2 milhões de acções. O índice de referência nacional acabou mesmo por ser o que menos desceu na Europa Ocidental.

O título que mais penalizou foi a Portugal Telecom. A operadora liderada por Zeinal Bava perdeu 0,97% para 8,355 euros.

A tendência foi acompanhada pelo restante sector, com a Sonaecom a recuar 1,01% para 1,475 euros e a Zon Multimédia a cair 2,19% para 3,62 euros. A empresa chefiada por Rodrigo Costa foi a que mais terreno perdeu na sessão de hoje.

Também a banca esteve em queda, com destaque para o BES. O banco comandado por Ricardo Salgado cedeu 1,61% para 3,121 euros. Já o BPI desvalorizou 0,79% para 1,378 euros, ao passo que o BCP perdeu 0,63% para 0,626 euros no dia em que se soube que passou a ser um dos bancos “menos preferidos” do norte-americano Merrill Lynch.

Outra das cotadas que mais penalizou a praça lisboeta foi a EDP. A empresa liderada por António Mexia registou um decréscimo de 0,50% para se fixar nos 2,789 euros.

A EDP Renováveis fechou igualmente em baixa, a perder 0,71% para 4,61 euros, corrigindo assim das fortes subidas das duas últimas sessões. Na terça-feira, a Iberdrola lançou uma oferta de compra sobre a sua subsidiária para as energias verdes, o que levou o mercado a criar a expectativa de que a EDP pudesse fazer o mesmo com a sua participada para as energias limpas. Essa expectativa impulsionou as cotações da empresa liderada por Ana Maria Fernandes.

Ainda no mesmo sector, a REN cedeu 0,04% para 2,50 euros. Em contrapartida, a Galp Energia encerrou a subir. Apesar da queda dos preços do crude ,a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira avançou 1,67% para 15,25 euros. Hoje, o ING disse que poderia subir o “target” da Galp em 2,7 euros se a empresa vender activos no Brasil.

Do lado dos ganhos na sessão de hoje, o título que mais se evidenciou foi a Inapa, que subiu 1,71% para 0,356 euros. Ainda no sector da pasta e papel, também a Altri – que ontem apresentou lucros recorde relativos a 2010 – fechou a valorizar, ao avançar 0,30% para 1,69 euros.

A Semapa terminou no vermelho, ao recuar 0,33% para 8,969 euros, e a Portucel cedeu 0,86%, terminando a valer 2,528 euros.

Quanto à Jerónimo Martins, resvalou 0,22% para 11,18 euros.

A quarta cotada em alta na sessão de hoje foi a Cimpor. A cimenteira registou um acréscimo de 1,55% para 5,03 euros. Fora do PSI-20, o sector da construção esteve misto, com a Soares da Costa a ceder 1,82% para 0,54 euros e a Teixeira Duarte a manter os valores de fecho de ontem, nos 0,67 euros.

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florindo

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Bolsa nacional perde 1% em dia de votação do PEC IV



O PSI-20 fechou em terreno negativo pelo segundo dia consecutivo, com 18 títulos no vermelho.

O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) recuou 0,99% para os 7.780,92 pontos, com 18 títulos em queda, um em alta e um inalterado.

O adensar da crise política, e a possibilidade do Plano de Estabilidade e Crescimento ser rejeitado pela Assembleia da República, levando à queda do Governo, continua a penalizar a bolsa nacional.

Nenhum dos pesos-pesados do índice escapou à onda vermelha. BCP, Galp Energia, Portugal Telecom e EDP foram os títulos que mais penalizaram a bolsa nacional.

A banca foi dos sectores mais penalizados, numa altura em que os juros da dívida pública portuguesa continuam a subir. A maior queda foi registada pelo BPI, que perdeu 3,01% para os 1,29 euros.

O BCP caiu 2,37% para os 0,619 euros, o BES recuou 0,54% para os 3,12 euros e o Banif perdeu 2,33% para os 84 cêntimos por acção.

Nas telecomunicações, a PT perdeu 0,83% para os 8,172 euros, a Zon Multimédia caiu 1,45% para os 3,545 euros e a Sonaecom fechou inalterada nos 1,429 euros.

Esta manhã foram emitidas duas notas de análise para o sector, um para a PT e outro para a Sonaecom.

A Bernstein Research subiu a avaliação da Portugal Telecom de 7,60 euros para 8,40 euros e a recomendação de "underperform" para "market-perform". Já o BPI aumentou o preço-alvo da Sonaecom de 1,90 euros para 2,15 euros.

No sector da energia, a tendência foi a mista. A EDP perdeu 0,77% para os 2,701 euros, enquanto a EDP Renováveis ganhou 1,32% para os 4,981 euros, tendo sido a única cotada a fechar em terreno positivo.

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florindo

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Jerónimo Martins e Portugal Telecom foram as empresas que mais impulsionaram o índice português, num dia em que só a Semapa perdeu valor.

O optimismo manteve-se no PSI-20 e o índice português encerrou a sessão a subir mais de 1%, no dia que se seguiu à apresentação da demissão de José Sócrates. A redução do “rating” da dívida portuguesa por parte da Fitch, anunciada pouco antes do fecho da sessão, não foi capaz de inverter a tendência positiva.

Ontem, o primeiro-ministro José Sócrates anunciou a demissão, depois de a oposição parlamentar ter rejeitado a quarta versão do Plano de Estabilidade e Crescimento.

A nova discussão passa agora por quanto tempo o País vai demorar até pedir a ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional, já que a maior parte dos analistas não tem dúvidas de que Portugal vai mesmo ter de recorrer a este capital externo.

Em consequência da crise política, a agência de notação financeira Fitch decidiu hoje baixar o "rating" da dívida portuguesa em dois níveis, pouco antes do fim da sessão, uma decisão acabou por não ter impacto na evolução do índice português. A Fitch diz ainda que há espaço para novos cortes no futuro.

O PSI-20 fechou a valorizar 1,12%, a acompanhar o optimismo europeu. A Jerónimo Martins e a Portugal Telecom foram as cotadas que mais contribuíram para o comportamento. A retalhista fechou a subir 2,35% para 11,32 euros, ao passo que a empresa de telecomunicações valorizou 1,59% para 8,302 euros.

A completar as três empresas que mais impulsionaram o avanço do PSI-20, esteve o BCP apreciou 1,45% para 0,628 euros. A EDP avançou 0,89% para 2,725 euros mas foi a Brisa e a Mota-Engil que marcaram maiores ganhos. A concessionária de auto-estradas cresceu 2,43% para 4,85 euros, enquanto a construtora progrediu 2,4% para 1,879%.

A Semapa, pelo contrário, foi a única a descer. A queda foi de 0,3% e fixou-se nos 8,603 euros. Além desta queda, a subida mais ligeira foi a de 0,13% da Sonae Indústria, que a colocou nos 1,567 euros. A EDP Renováveis apreciou 0,18% para 4,99 euros.

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