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Galp Energia e BES anulam ganho da Portugal Telecom

florindo

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18 Fevereiro 2011

13 cotadas encerram a deslizar num dia em que as bolsas europeias estiveram no "vermelho".
A Jerónimo Martins fechou a sessão de hoje a cair quase 6% e foi a grande razão para a queda de mais de 1% do PSI-20, em que a grande maioria das cotadas também depreciou, acompanhando a tendência negativa que se verificou na Europa.

Em dia de apresentação de resultados, onde até divulgou um crescimento de lucros de 40% em 2010, a Jerónimo Martins registou uma queda de 5,7%, tendo encerrado nos 11,59 euros. Os resultados da empresa em Portugal ficaram abaixo do esperado e acabaram por ditar o seu deslize até aos 6,14% durante a sessão.

A empresa não registava um fecho com uma queda desta envergadura desde 4 de Maio de 2010, quando tombou 5,95% numa altura em que ainda cotava nos 7,35 euros.


O PSI-20 desvalorizou 1,18% para os 8.030,33 pontos, com 13 cotadas em terreno negativo, sendo que a Energias de Portugal e a Portugal Telecom também impediram ganhos. O índice bolsista português, ainda assim, subiu 0,76% na semana, naquela que foi a terceira semana consecutiva de ganhos.


Na sessão de hoje, a EDP caiu 1,34% para 2,871 euros, enquanto a operadora liderada por Zeinal Bava contraiu 0,99% para 8,465%. De destacar a depreciação de 1,91% da EDP Renováveis que marcou 4,463 euros de valor das acções.

No sentido inverso puxaram, principalmente, a Zon e a Brisa. A Zon subiu 1,59% para 3,839 euros, ao passo que a Brisa se fixou nos 5,238 euros após uma valorização de 0,34%.

O BCP e a Sonae encerraram sem movimentação, com a primeira a ficar-se pelos 0,633 euros e a retalhista nos 0,822 euros.

Jornal de Negócios
 

florindo

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Numa sessão que oscilou entre ganhos e perdas, o PSI-20 terminou em terreno negativo e acompanhou as quedas dos congéneres europeus.
O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) recuou 0,08% para os 7.943,92 pontos, com 11 títulos em queda e nove em alta.

O ganho da Portugal Telecom não foi suficiente para anular as quedas da Galp Energia e do BES e manter o PSI-20 em terreno positivo.

A petrolífera perdeu 1,32% para os 15 euros, enquanto o Banco Espírito Santo recuou 1,40% para os 3,172 euros. Esta tendência foi registada pelos restantes títulos da banca, com o BCP a perder 0,32% para os 63 cêntimos e o BPI a cair 1% para os 1,389 euros.

A contribuir para a queda da bolsa estiveram ainda os títulos da Zon Multimédia, que recuaram 1,99% para os 3,701 euros.

Os restantes títulos do sector fecharam em alta, com destaque para a Portugal Telecom que ganhou 1,65% para os 8,437 euros. Os títulos da Soanecom subiram 0,07% para os 1,49 euros.

No sector da energia, o dia foi de ganhos, com excepção da Galp. A EDP avançou 0,83% para os 2,803 euros, no dia em que o UBS baixou o preço-alvo da eléctrica de 3,30 euros para 2,95 euros.

O banco de investimento olha com apreensão para os níveis de endividamento da EDP, numa altura em que os juros da dívida nacional renovam máximos desde a entrada na Zona Euro.

A gestão da EDP não está a trabalhar no sentido de reduzir a dívida "com a celeridade que esperávamos", afirma o banco, ainda que reconheça que as perspectivas a longo prazo para a empresa são atractivas.

Já a EDP Renováveis avançou 1% para os 2,803 euros e acumulou um ganho de 7,23% nas últimas três sessões. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes beneficiou da proposta da Iberdrola para retirar a sua subsidiária das energias renováveis de bolsa, três anos depois da oferta pública inicial. A Iberdrola quer comprar a sua subsidiária, o que cria a expectativa de que a EDP possa fazer o mesmo com a empresa liderada por Ana Maria Fernandes.

Jornal de Negócios
 
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