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Bancos consideram 'urgente' pedido de ajuda à Europa

florindo

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O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera «urgente» que Portugal peça ajuda externa financeira à Europa, já que os bancos nacionais não têm mais dinheiro para emprestar.

«Os bancos já não têm mais crédito para dar», afirmou à Lusa António de Sousa, à margem do Fórum Recursos Humanos e Formação na Banca, que hoje se realiza em Lisboa.

«A banca atingiu um limite junto do Banco Central Europeu (BCE) e que - isso já foi divulgado quer pelo Banco de Portugal quer pelo BCE - não pode ultrapassar, o que significa que não pode emprestar mais dinheiro ao Estado», explicou António de Sousa, argumentando que «é mais importante apoiar a economia».

A banca «continuará a apoiar as pequenas e médias empresas e as famílias e mesmo as grandes empresas (grandes em Portugal, não necessariamente as muito grandes [porque] essas ainda conseguem obter financiamento de outra maneira», garantiu, sustentando que se emprestasse ao Estado «isso significaria cortar totalmente o financiamento à economia, o que era muito pior».

Por isso, o responsável da APB admite ser «urgente» receber um apoio financeiro mais substancial «para fazer face às necessidades mais imediatas» e considera que Portugal deve pedir ajuda externa a longo prazo, porque - sublinhou - o Estado português já tem apoio a curto prazo.

Portugal já recebeu ajuda de curto prazo porque «os 40 mil milhões de euros que o BCE emprestou aos bancos portugueses e estes, por sua vez, emprestaram ao Estado português sob diversas formas - não só ao Tesouro directamente mas também às empresas públicas», disse o presidente da APB.

No entanto, adiantou, «isto não é uma situação sustentável porque são empréstimos de muito curto prazo e o BCE pode decidir diminui-los».

O Jornal de Negócios noticiou na terça-feira que os líderes dos principais bancos portugueses reuniram-se na segunda-feira no Banco de Portugal e decidiram não emprestar mais dinheiro ao Estado, instando o Governo a pedir a Bruxelas um apoio intercalar de 15 mil milhões de euros.

Lusa/SOL
 
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