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Governo diz que juros subiram porque oposição chumbou o PEC

florindo

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O Ministério das Finanças afirmou que o leilão de dívida de hoje «confirmou a deterioração das condições de financiamento provocada pela rejeição do PEC», que diz ter causado «danos irreparáveis», acrescentando que tinha alertado para esta situação.

No leilão de hoje Portugal colocou 1.005 milhões de euros a seis e doze meses, pagando em ambos os casos taxas acima dos 5 por cento.

De acordo com o Executivo, a culpa deste agravamento é da rejeição da actualização de 2011 do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), pelos partidos com assento parlamentar, que levou à demissão de José Sócrates.

«O leilão hoje realizado confirmou a deterioração das condições de financiamento provocada pela rejeição do PEC. A apresentação do PEC tinha invertido a trajectória de agravamento que estava a verificar-se. A sua rejeição acelerou esse mesmo agravamento das dificuldades de financiamento, tal como o Governo tinha prevenido em tempo oportuno. As actuais taxas de juro permitem concluir que os danos causados pela rejeição do PEC são irreparáveis», diz o Ministério liderado por Teixeira dos Santos.

As Finanças afirmam ainda que o que consideram ser sinais para o exterior «da falta de disponibilidade para sacrifícios manifestada pela oposição está, por isso, a impor já um sacrifício bem maior».

No leilão com maturidade a seis meses realizado a 2 de Março, a taxa de juro média ficou nos 2,984 por cento, tendo atingido no leilão de hoje os 5,117 por cento, enquanto a 16 de Março, quando o Estado colocou dívida a 12 meses (para a linha com maturidade a 23 de Março), a taxa ficou na altura nos 4,33 por cento, atingindo hoje os 5,917 por cento.

Lusa/SOL
 
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