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CDS: Paulo Portas defende contratualização de serviços de saúde

florindo

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O líder do CDS/PP, Paulo Portas, defendeu hoje a contratualização de serviços de saúde e apoio social com as Misericórdias, que considerou exemplos precoces de generosidade, de solidariedade e de política social, mesmo antes de existir o estado social.

«Eu sou um firmíssimo adepto das contratualização em saúde e apoio social com o chamado sector social. As Misericórdias são uma invenção portuguesa, têm séculos de existência», disse Paulo Portas, lembrando que a experiência portuguesa foi depois aproveitada por outros países.

O líder do CDS/PP, que falava aos jornalistas depois de assistir à apresentação de um novo equipamento da Misericórdia de Azeitão, no concelho de Setúbal, que vai ter 100 camas para cuidados paliativos e 90 residências assistidas, defendeu o aproveitamento de todos os recursos disponíveis na área da saúde.

«Se existem hospitais das Misericórdias que estão subutilizados, que podiam fazer mais consultas, mais cirurgias, que podiam atender mais doentes, mais pessoas em estado de necessidade», disse, considerando que não faz sentido o estado construir novos equipamentos quando pode recorrer a outros que já existem na esfera privada.

«Para quê construir tudo de novo, construir tudo do Estado, para quê fazer obra pública por obra pública, quando é possível contratualizar com o que já existe, com o que já tem médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar, com o que já tem boa reputação na comunidade, para reduzir listas de espera quer para cirurgias, quer para consultas», acrescentou.

Por outro lado, Paulo Portas afirmou-se particularmente empenhado em contribuir para melhorar a prestação de cuidados paliativos aos portugueses, lembrando que a capacidade instalada é de apenas 160 camas quando deveria ter 1.000 em todo o País.

«Há distritos inteiros em Portugal que não têm qualquer resposta em cuidados paliativos. E a distância média entre o doente que precisa de cuidados paliativos e a resposta que existe em Portugal nessa matéria são 140 quilómetros. Isto diz tudo sobre a falta de humanidade sobre um sistema que não olha prioritariamente para os cuidados paliativos», concluiu Paulo Portas.

Lusa/SOL
 
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