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Nem os filhos procuraram a mãe, nem os vizinhos relacionaram o súbito desaparecimento de Inês, há mais de três anos. Estava morta na banheira desde Dezembro de 2007. Só em 2010, os Sapadores de Lisboa resgataram 60 cadáveres em casas particulares.
Dois sinos de Natal permanecem pendurados na porta do 2.º B, do Lote 2 do Largo Mário Neves, junto à Quinta dos Barros. A caixa do correio continuava ontem atafulhada de cartas, muitas delas da Gebalis (empresa que gere os bairros municipais). Inês deixou de pagar a renda em Dezembro de 2007. Luz, gás e água foram cortados, mas a Segurança Social ainda lhe pagava a reforma.
Jornal de Notícias