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Bloco de Esquerda e PCP reúnem-se hoje para analisar a situação política, social e económica do país, mas o cenário de uma coligação pós-eleitoral já foi afastado pelos dois partidos.
O convite à direcção do PCP surgiu da comissão política do Bloco, que pretende «uma troca de impressões» sobre o «momento especial» que o país vive - este convite foi contudo feito antes da decisão do Governo de recorrer à ajuda externa.
Segundo o bloquista Jorge Costa, o encontro marcado para hoje de manhã, e que decorrerá na Assembleia da República, «não tem outro alcance além desta troca de impressões».
Apesar de também afastar o cenário de qualquer acordo pós-eleitoral, o secretário-geral comunista explicou que o objectivo é uma «procura de convergência na próxima Assembleia da República, como aconteceu naturalmente em muitas situações».
Os comunistas querem «dialogar com muitos portugueses que não se esgotam no PCP, na CDU e no Bloco», e que «estão preocupados com o seu país», rejeitando «afunilar apenas para uma força política», garantiu Jerónimo de Sousa.
Antes, o líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, afirmou, a propósito do «Governo patriótico e de esquerda» defendido pelo PCP, que se trata de uma «proposta que se dirige a todos», embora não se destine «especificamente ao BE».
Um dos assuntos que deverá estar em cima da mesa hoje é a questão da dívida pública, que tem motivado várias posições de ambos os partidos nos últimos dias.
O coordenador nacional do BE, Francisco Louçã, propôs alternativas à ajuda externa que passam por uma «auditoria» à dívida externa pública e privada, com o objectivo de «distinguir aquilo que Portugal está obrigado a pagar e aquilo que deve reestruturar para se defender da especulação».
Também o líder comunista defendeu, entre outras medidas para enfrentar o endividamento externo do país, a «renegociação imediata da actual dívida pública, com a reavaliação dos prazos, das taxas de juro e dos montantes a pagar».
Lusa/SOL
O convite à direcção do PCP surgiu da comissão política do Bloco, que pretende «uma troca de impressões» sobre o «momento especial» que o país vive - este convite foi contudo feito antes da decisão do Governo de recorrer à ajuda externa.
Segundo o bloquista Jorge Costa, o encontro marcado para hoje de manhã, e que decorrerá na Assembleia da República, «não tem outro alcance além desta troca de impressões».
Apesar de também afastar o cenário de qualquer acordo pós-eleitoral, o secretário-geral comunista explicou que o objectivo é uma «procura de convergência na próxima Assembleia da República, como aconteceu naturalmente em muitas situações».
Os comunistas querem «dialogar com muitos portugueses que não se esgotam no PCP, na CDU e no Bloco», e que «estão preocupados com o seu país», rejeitando «afunilar apenas para uma força política», garantiu Jerónimo de Sousa.
Antes, o líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, afirmou, a propósito do «Governo patriótico e de esquerda» defendido pelo PCP, que se trata de uma «proposta que se dirige a todos», embora não se destine «especificamente ao BE».
Um dos assuntos que deverá estar em cima da mesa hoje é a questão da dívida pública, que tem motivado várias posições de ambos os partidos nos últimos dias.
O coordenador nacional do BE, Francisco Louçã, propôs alternativas à ajuda externa que passam por uma «auditoria» à dívida externa pública e privada, com o objectivo de «distinguir aquilo que Portugal está obrigado a pagar e aquilo que deve reestruturar para se defender da especulação».
Também o líder comunista defendeu, entre outras medidas para enfrentar o endividamento externo do país, a «renegociação imediata da actual dívida pública, com a reavaliação dos prazos, das taxas de juro e dos montantes a pagar».
Lusa/SOL