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Os islandeses decidem, este sábado, em referendo se o Estado deve ou não pagar a dívida de cerca de 4 mil milhões de euros a Holanda e Reino Unido. O dinheiro serviu para indemnizar milhares de depositantes lesados pela falência do banco islandês IceSave.
O referendo foi convocado pelo Presidente da Islândia, Olafur Grimsson, que a 20 de Fevereiro voltou a vetar, pela segunda vez, a lei IceSave (que tinha sido aprovada pelo Parlamento islandês quatro dias antes), e que estabelece o pagamento de 3,9 mil milhões de euros aos credores externos.
Esta é a segunda vez que os islandeses têm de decidir se querem ou não que dos seus bolsos saia uma parte significativa do valor total das indemnizações que o governo da Islândia se comprometeu a pagar a Londres e Haia.
O Icesave foi uma das instituições financeiras que faliram na sequência da crise financeira mundial que atingiu com especial dureza a Islândia, com cerca de 320 mil habitantes, provocando a queda da moeda e da economia do país.
Na primeira consulta popular de 2010, que decorreu numa altura em que a "economia estava em ruínas", a esmagadora maioria dos islandeses (mais de 93%) rejeitou "contrair uma dívida que deixaria a população de mãos atadas durante décadas", disse à Lusa Bjarni Brynjólfsson, redactor principal da maior revista em língua inglesa na Islândia, IcelandReview.
"Votámos contra não por achar que não devíamos pagar essa indemnizações - que são mais do que justas - mas porque não queríamos hipotecar o nosso futuro ao contrair uma dívida que nos teria levado décadas a pagar", explicou.
Mas no referendo de hoje o "resultado pode ser bem diferente", considerou o jornalista, salientando que o actual acordo é "mais favorável e acontece numa situação diferente".
Jornal de Notícias
O referendo foi convocado pelo Presidente da Islândia, Olafur Grimsson, que a 20 de Fevereiro voltou a vetar, pela segunda vez, a lei IceSave (que tinha sido aprovada pelo Parlamento islandês quatro dias antes), e que estabelece o pagamento de 3,9 mil milhões de euros aos credores externos.
Esta é a segunda vez que os islandeses têm de decidir se querem ou não que dos seus bolsos saia uma parte significativa do valor total das indemnizações que o governo da Islândia se comprometeu a pagar a Londres e Haia.
O Icesave foi uma das instituições financeiras que faliram na sequência da crise financeira mundial que atingiu com especial dureza a Islândia, com cerca de 320 mil habitantes, provocando a queda da moeda e da economia do país.
Na primeira consulta popular de 2010, que decorreu numa altura em que a "economia estava em ruínas", a esmagadora maioria dos islandeses (mais de 93%) rejeitou "contrair uma dívida que deixaria a população de mãos atadas durante décadas", disse à Lusa Bjarni Brynjólfsson, redactor principal da maior revista em língua inglesa na Islândia, IcelandReview.
"Votámos contra não por achar que não devíamos pagar essa indemnizações - que são mais do que justas - mas porque não queríamos hipotecar o nosso futuro ao contrair uma dívida que nos teria levado décadas a pagar", explicou.
Mas no referendo de hoje o "resultado pode ser bem diferente", considerou o jornalista, salientando que o actual acordo é "mais favorável e acontece numa situação diferente".
Jornal de Notícias