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PS: Moções de estratégia a votos no Congresso do PS

florindo

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O segundo dia do XVII Congresso Nacional do PS é hoje dedicado à discussão e votação das moções de estratégia, período que será marcado pela intervenção do ex-candidato presidencial Manuel Alegre ao final da tarde.

Manuel Alegre, que integrará a futura Comissão Política Nacional do PS, a convite de José Sócrates, chegará a Matosinhos ao fim da manhã e fará depois a sua primeira intervenção política desde que foi derrotado por Cavaco Silva em Janeiro, na primeira volta das eleições presidenciais.

Ao longo do dia, são aguardadas também intervenções de alguns dos principais dirigentes do PS, caso do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que deverá abandonar o Secretariado Nacional, o órgão de dilecção restrita, por ter ultrapassado o limite de mandatos (três) imposto pelos estatutos deste partido para cargos executivos.

De acordo com fontes da direcção do PS, na mesma situação de António Costa está igualmente o actual secretário nacional para a organização do PS, Vieira da Silva.

Com a saída de António Costa e de Vieira da Silva, é para já dada como certa a entrada no Secretariado Nacional do PS do líder parlamentar, Francisco Assis, que também discursará neste segundo dia de congresso.

Já em relação a António José Seguro, apontado como potencial candidato à sucessão de José Sócrates na liderança do PS, sabe-se que estará hoje presente no congresso, mas não há ainda qualquer indicação de que faça uma intervenção perante os cerca de 1800 delegados.

O primeiro dia de congresso do PS foi marcado pela intervenção de José Sócrates, com a qual procurou traçar um quadro de bipolarização em relação às próximas eleições.

José Sócrates disse que a escolha será entre um Governo do PS ou do PSD, entre a defesa do Estado social ou o liberalismo, entre «a responsabilidade ou a aventura», advertindo ainda o eleitorado de esquerda que os votos no PCP ou no Bloco de Esquerda vão favorecer objectivamente «a direita».

No seu discurso, José Sócrates procurou ainda mobilizar o eleitorado socialista para as eleições de 5 de Junho.

«Está o PS comigo? Estão comigo todos os socialistas neste combate? Está comigo todo o PS?», questionou em tom inflamado José Sócrates no final da sua intervenção, dirigindo-se aos delegados socialistas.

Os delegados socialistas responderam com uma prolongada ovação.

Lusa / SOL
 
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