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Marcelo Rebelo de Sousa diz que entendimento entre partidos é 'fundamental'

florindo

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O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa disse ser «fundamental» que os partidos se entendam quanto à aplicação do pedido de resgate feito por Portugal, sendo irrelevante a forma que venham a assumir essas negociações.

«Não vale a pena criar mais um problema, em que nós portugueses somos especialistas. Refugiamo-nos atrás do que não é fundamental e do que é formal para não irmos à substância», disse o ex-presidente do PSD, sublinhando que, «quando as pessoas querem falar, falam».

Entendendo que o «primeiro passo» deve ser dado «por todos», Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o fundamental é que os dois principais partidos (PS e PSD), e desejavelmente também o CDS-PP, falem e que falem, não para dentro, mas para as instituições europeias.

O ex-líder social-democrata disse ainda subscrever o apelo a um consenso nacional hoje lançado, em artigo publicado no semanário Expresso, por 47 personalidades de vários sectores da vida portuguesa.

«É significativo que haja um número tão vasto de personalidades, da direita à esquerda e da esquerda à direita, a subscreverem esse apelo e penso que é possível responder», disse, sublinhando que os partidos devem assumir esta como uma questão nacional e não partidária.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que o cerrar de fileiras em torno de José Sócrates no congresso do PS que decorre este fim-de-semana em Matosinhos é normal em vésperas de uma campanha eleitoral que se avizinha difícil.

«Em tempo eleitoral está em causa o partido e não as sensibilidades de A, B ou C», rematou.

Marcelo Rebelo de Sousa foi o orador de uma conferência sobre «o passado, o presente e o futuro da imprensa regional», que assinalou hoje os 120 anos de existência do jornal Correio do Ribatejo, fundado em 1891 pelo republicano liberal João Arruda.

Numa sessão que se prolongou por três horas, falou sobre a evolução da imprensa regional e apontou os desafios que se colocam à sua sobrevivência, deixando a «receita» para que o Correio do Ribatejo consiga ultrapassar os momentos difíceis que vive e manter um projecto que, disse, se revelou sempre «inteligente».

Lusa/SOL
 
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