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O Bloco de Esquerda decidiu reconduzir os 16 deputados nas listas a apresentar às eleições legislativas antecipadas, afirmando concorrer com o objectivo de reforçar a representação parlamentar e para «abrir caminho indispensável a um governo de esquerda».
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião da mesa nacional, o coordenador do BE, Francisco Louçã, defendeu que nos «tempos muito difíceis» que o país atravessa, «é agora que é preciso clareza».
O Bloco de Esquerda «apresentar-se-á com o máximo de força nestas eleições, o máximo de convicção e de clareza», declarou.
«Apostamos fortemente numa eleição que em todo o território nacional represente uma grande força com o objectivo do reforço do BE, para que haja mais capacidade para que as políticas de esquerda vençam e para que se abra o caminho indispensável a um governo de esquerda», disse.
Segundo Francisco Louçã, os 16 deputados que integram o grupo parlamentar serão reconduzidos nas listas às eleições antecipadas de 5 de Junho - apenas com a excepção de Fernando Rosas, que liderou a lista por Setúbal nas eleições de 2009, mas que abandonou o Parlamento no ano passado, para se dedicar à carreira académica.
Assim, por Lisboa concorrem Francisco Louçã, Ana Drago, Luís Fazenda, Helena Pinto e Rita Calvário, enquanto pelo Porto avançam os deputados João Semedo, Catarina Martins e José Soeiro.
No caso de Setúbal, a lista do Bloco será liderada por Mariana Aiveca, seguindo-se Jorge Costa (que substitui Fernando Rosas) e António Chora, da comissão de trabalhadores da Autoeuropa, que também já esteve na Assembleia da República.
O líder parlamentar do BE na legislatura que agora terminou, José Manuel Pureza, volta a encabeçar a lista por Coimbra. Por Leiria, volta a avançar Heitor de Sousa, enquanto em Faro voltará a candidatar-se Cecília Honório.
Pelo distrito de Braga, o número 1 da lista do Bloco será o deputado Pedro Soares. O eleito José Gusmão lidera a lista por Santarém.
Em Aveiro, onde o BE não conseguiu eleger o segundo deputado por menos de 600 votos, o deputado Pedro Filipe Soares volta a encabeçar a lista.
O BE afirma ainda uma aposta nos distritos onde não tem ainda representação parlamentar, nomeadamente Viana do Castelo, onde apresenta às eleições Jorge Teixeira, bem como Açores (professor universitário José Cascalho) e Madeira (educador social Roberto Almada) - nas ilhas o BE já tem representação nos parlamentos regionais.
Sobre o encontro inédito com o PCP, na semana passada, que disse ser «muito importante», Louçã afirmou que «esta expressão desta vontade de aproximação entre sectores diferentes é um sinal de que há um caminho a fazer para um governo de esquerda».
Um caminho que, insistiu, «não se esgota em dois partidos».
«Há um enorme espaço da cidadania, de independentes, de gente que se absteve, jovens que votam pela primeira vez e porventura de outras opiniões políticas que partilham connosco esta ideia da emergência nacional», defendeu.
Lusa/SOL
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião da mesa nacional, o coordenador do BE, Francisco Louçã, defendeu que nos «tempos muito difíceis» que o país atravessa, «é agora que é preciso clareza».
O Bloco de Esquerda «apresentar-se-á com o máximo de força nestas eleições, o máximo de convicção e de clareza», declarou.
«Apostamos fortemente numa eleição que em todo o território nacional represente uma grande força com o objectivo do reforço do BE, para que haja mais capacidade para que as políticas de esquerda vençam e para que se abra o caminho indispensável a um governo de esquerda», disse.
Segundo Francisco Louçã, os 16 deputados que integram o grupo parlamentar serão reconduzidos nas listas às eleições antecipadas de 5 de Junho - apenas com a excepção de Fernando Rosas, que liderou a lista por Setúbal nas eleições de 2009, mas que abandonou o Parlamento no ano passado, para se dedicar à carreira académica.
Assim, por Lisboa concorrem Francisco Louçã, Ana Drago, Luís Fazenda, Helena Pinto e Rita Calvário, enquanto pelo Porto avançam os deputados João Semedo, Catarina Martins e José Soeiro.
No caso de Setúbal, a lista do Bloco será liderada por Mariana Aiveca, seguindo-se Jorge Costa (que substitui Fernando Rosas) e António Chora, da comissão de trabalhadores da Autoeuropa, que também já esteve na Assembleia da República.
O líder parlamentar do BE na legislatura que agora terminou, José Manuel Pureza, volta a encabeçar a lista por Coimbra. Por Leiria, volta a avançar Heitor de Sousa, enquanto em Faro voltará a candidatar-se Cecília Honório.
Pelo distrito de Braga, o número 1 da lista do Bloco será o deputado Pedro Soares. O eleito José Gusmão lidera a lista por Santarém.
Em Aveiro, onde o BE não conseguiu eleger o segundo deputado por menos de 600 votos, o deputado Pedro Filipe Soares volta a encabeçar a lista.
O BE afirma ainda uma aposta nos distritos onde não tem ainda representação parlamentar, nomeadamente Viana do Castelo, onde apresenta às eleições Jorge Teixeira, bem como Açores (professor universitário José Cascalho) e Madeira (educador social Roberto Almada) - nas ilhas o BE já tem representação nos parlamentos regionais.
Sobre o encontro inédito com o PCP, na semana passada, que disse ser «muito importante», Louçã afirmou que «esta expressão desta vontade de aproximação entre sectores diferentes é um sinal de que há um caminho a fazer para um governo de esquerda».
Um caminho que, insistiu, «não se esgota em dois partidos».
«Há um enorme espaço da cidadania, de independentes, de gente que se absteve, jovens que votam pela primeira vez e porventura de outras opiniões políticas que partilham connosco esta ideia da emergência nacional», defendeu.
Lusa/SOL