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Uma delegação de líderes africanos reuniu-se, esta segunda-feira, com o coronel Kadhafi e afirma que este aceitou o plano que traçaram para um cessar-fogo com os rebeldes.
Um comité composto por membros da Mauritânia, República Democrática do Congo, Mali, Uganda e África do Sul está reunido com a oposição no reduto rebelde de Bengahzi, para discutir o plano de cessar-fogo que foi definido pela União Africana e que Kadhafi aprovou.
Espera-se uma conferência de imprensa no final da reunião.
De acordo com as directivas do cessar-fogo, o líder líbio compromete-se perante os rebeldes a: terminar as hostilidades, permitir a abertura de canais de ajuda humanitária e a dialogar com a oposição. No entanto, do documento não consta nenhuma clausula que refira que as tropas de Kadhafi devem retirar das cidades, tal como exigido pelos rebeldes.
Se fica explícito que devem «ser consideradas as aspirações do povo líbio por democracia, reformas políticas, justiça, paz e segurança, bem como desenvolvimento social», não são definidos quaisquer prazos, nem para o cessar-fogo, nem para a transição política.
O líder líbio empossou a União Africana de poder para negociar com os rebeldes em seu nome, na medida em que foi «expressa a sua total confiança na União Africana e na sua capacidade para encetar o processo de paz no seu país».
A reunião com os membros da União Africana surge algumas horas depois de os raides da NATO terem, de acordo com a CNN, bombardeado 14 tanques de Kadhafi, numa ofensiva que permitiu que os rebeldes ganhassem terreno sobre os militares.
SOL/AP